Muitos desconhecem um aspecto fundamental sobre o auxílio-acidente, benefício tão buscado quanto o auxílio-doença. Recentemente, uma revelação feita por Adilson Ribeiro da Silva trouxe à tona uma importante consideração sobre esse auxílio.
Adilson, que recebe o auxílio-acidente há impressionantes 21 anos, compartilhou sua história reveladora. Ele sofreu um acidente aos 60 anos e, desde então, tem sido beneficiário desse auxílio. No entanto, um detalhe que poucos percebem é que, ao migrar para o serviço público após o acidente, sua situação se tornou mais delicada.
“Se você pedir aposentadoria no serviço público sem registrar o tempo que o INSS não pega, o auxílio-acidente pode ser cortado”, explica Adilson.
A legislação é clara quanto ao não acúmulo do auxílio-acidente com pensões, e cruzamentos de dados entre os regimes do INSS podem levar ao corte do benefício. Embora em alguns casos haja uma tolerância inicial, é provável que haja uma interrupção nos pagamentos.
Por isso, é crucial atentar-se aos detalhes dos regimes de contribuição ao longo da vida, pois isso pode impactar significativamente os direitos ao auxílio-acidente. É uma questão que requer cuidado e conhecimento para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Portanto, fica o alerta: antes de qualquer mudança de regime de trabalho ou solicitação de benefícios, consulte sempre um especialista para garantir seus direitos.