Em março, mês dedicado à celebração do Dia Internacional da Mulher, o Bolsa Família destaca-se como uma ferramenta crucial na luta contra a pobreza e na promoção da autonomia feminina no Brasil. Com 83,4% dos benefícios nas mãos das mulheres, o programa não apenas reforça o papel fundamental das mulheres na sociedade, mas também investe diretamente na saúde e no desenvolvimento infantil, com mais de 377 mil gestantes beneficiadas neste mês.
O programa, que se encerra na sexta-feira (28.03), atende 20,89 milhões de famílias, das quais 17,4 milhões são chefiadas por mulheres. Além disso, 58,1% dos beneficiários totais são do sexo feminino, totalizando mais de 31 milhões de mulheres apoiadas. Este apoio representa um importante sustento para a segurança alimentar e o bem-estar das famílias brasileiras.
A história de Daniela Ferreira Martins, uma mãe solo de Patos, Paraíba, ilustra o impacto transformador do Bolsa Família. Dependendo do programa e de outras ajudas para sustentar seus três filhos, Daniela encontra no Estado um parceiro para superar desafios, garantindo dignidade à sua família. “Nesse período, o Bolsa Família sempre me ajudou muito”, relata.
Este foco no empoderamento feminino é extremamente reconhecido, inclusive pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Ele destaca o papel das mulheres como protagonistas do programa e a importância da iniciativa para a inclusão socioeconômica. “Temos um foco especial nas mulheres mais vulneráveis, como negras, indígenas e em situação de rua”, destaca Dias.
O Bolsa Família, portanto, não apenas oferece apoio financeiro, mas também atua como um instrumento de inclusão, ajudando mulheres a superar obstáculos significativos para sua educação e inserção no mercado de trabalho. Com histórias como a de Daniela e seus filhos, o programa demonstra seu compromisso em construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde o empoderamento feminino e o bem-estar infantil estão no centro das políticas públicas.