Na última quinta-feira (16), o Spotify revelou uma expansão significativa de sua colaboração com o Google Cloud. O Spotify agora integrará a inteligência artificial do Google, visando aprimorar a identificação dos padrões de escuta dos usuários. Essa parceria permitirá sugestões de recomendações mais personalizadas, aproveitando a expertise do Google Cloud, que conta com diversos modelos de linguagem de grande porte, como PaLM 2, Codey, Imagen e Chirp, treinados em texto, códigos, imagens, áudio e vídeo.
Uma jornada inovadora: A transformação da experiência sonora com a parceria duradoura entre Spotify e Google Cloud
A colaboração entre o Spotify e o Google Cloud teve início em meados de 2016, tornando o Spotify uma das primeiras plataformas a incorporar a inteligência artificial para recomendar músicas. Agora, o objetivo é estender essa abordagem inovadora para a esfera dos podcasts e audiolivros. A evolução tecnológica do Spotify tem sido acompanhada pelo compromisso contínuo do Google Cloud em construir uma plataforma robusta para executar os produtos do Spotify, impulsionando a inovação com as capacidades emergentes da inteligência artificial generativa.
Enfrentando novos horizontes: Spotify investe em diversificação de receitas e segurança sonora através da parceria com Google Cloud.
Essa iniciativa surge em um momento estratégico para o Spotify, que busca diversificar suas fontes de receita, principalmente por meio da expansão do conteúdo de podcasts. A parceria ampliada também visa explorar o potencial dos modelos de linguagem de grande porte para proporcionar uma experiência auditiva mais segura e identificar conteúdo potencialmente prejudicial.
O histórico do acordo entre o Spotify e o Google Cloud remonta a 2016, quando o serviço de streaming anunciou a migração completa de sua infraestrutura de dados para a plataforma de nuvem da gigante tecnológica. Essa mudança foi motivada pela alta performance, qualidade e custos competitivos oferecidos pelos serviços de armazenamento, computação e rede disponíveis em provedores de nuvem. Além disso, o crescimento exponencial da plataforma tornou a manutenção e gestão de centros de dados tradicionais economicamente inviáveis. Anteriormente, o Spotify dependia da compra ou licenciamento de serviços de data centers globalmente distribuídos para armazenar e processar dados, garantindo uma entrega ágil de músicas e vídeos aos usuários.
André Carvalho
