Por que paramos de fazer amor? Um estudo revela as principais razões

Este artigo explora um estudo recente que descobriu as principais razões pelas quais os casais param de fazer amor, oferecendo insights sobre como lidar com esses desafios.

Principais razões para a diminuição do desejo

Um estudo recente publicado na revista Evolutionary Psychology buscou responder a essas perguntas. Pesquisadores gregos e chineses entrevistaram mais de 1.000 pacientes para entender melhor este fenômeno que afeta muitos casais.

O fim da paixão foi identificado como a principal causa do declínio no desejo, com 31,6% dos entrevistados atribuindo isso como uma razão. A fase da paixão é intensa e marcada por desejo, mas é efêmera por natureza. O estudo, no entanto, não especifica quanto tempo essa fase costuma durar.

Em segundo lugar, com 31%, está a falta de tempo e espaço pessoal. Isso é especialmente válido para casais ativos vivendo em apartamentos pequenos – é compreensível que a falta de privacidade possa impedir o desejo.

As longas jornadas de trabalho também foram culpadas por 29,9% dos entrevistados. Com a pressão do trabalho e a falta de tempo, o desejo pode facilmente ser relegado para segundo plano.

Outros fatores notáveis incluem a má qualidade das relações íntimas (24%) – marcadas por falta de esforço, imaginação ou prazer – e a infidelidade, que pode ser uma consequência da insatisfação  na hora a dois. Os problemas relacionais devido ao caráter do parceiro (23,9%) e a dependência emocional (21,6%) também foram mencionados.

O papel crucial da comunicação

Embora as razões para o declínio do desejo sejam complexas e variadas, uma coisa é certa: a comunicação é a chave. Conversar abertamente sobre questões de desejo e intimidade pode parecer difícil, mas pode ser a melhor maneira de reacender a chama do desejo em um relacionamento.

Conhecer as razões comuns para o declínio do desejo pode ser um primeiro passo importante. Entender que mudanças na vida íntima são normais e que todos os casais passam por isso pode aliviar o estigma e a vergonha, permitindo uma conversa mais aberta e produtiva.

Em última análise, é importante lembrar que o desejo é apenas um aspecto do relacionamento. Se o desejo diminui, isso não significa necessariamente que o amor ou o carinho tenham diminuído. Com a comunicação aberta, o entendimento e o esforço mútuo, a chama da intimidade pode continuar a queimar, mesmo que de maneira diferente.

O desafio da recuperação do desejo

Muitas vezes, recuperar o desejo não é apenas uma questão de apimentar as coisas na cama. Pode ser necessário abordar questões mais profundas, como o estresse no trabalho, a falta de espaço pessoal ou a dependência emocional.

Para alguns, buscar o conselho de um profissional, como um terapeuta de casais ou um psicólogo, pode ser útil. Eles podem oferecer estratégias para melhorar a comunicação, resolver conflitos e reacender a chama do desejo.

O desejo como uma chama a ser mantida acesa

A intimidade é uma parte importante dos relacionamentos românticos, mas ela muda e evolui ao longo do tempo. Não é incomum que o desejo diminua ao longo dos anos em um relacionamento. No entanto, isso não precisa ser o fim da intimidade.

Com o esforço consciente e a comunicação aberta, os casais podem encontrar novas maneiras de se conectar e de manter a chama do desejo acesa. Eles podem descobrir que, mesmo que a paixão dos primeiros dias possa ter diminuído, a intimidade e o amor que crescem ao longo do tempo podem ser ainda mais gratificantes.

Como ressalta o estudo, entender as razões pelas quais o desejo pode diminuir é o primeiro passo para abordar a questão. Com esta compreensão, os casais estão melhor equipados para manter a chama do desejo acesa e desfrutar de uma vida amorosa saudável e satisfatória.


Fabiane Melo

Fabiane Melo, jornalista com foco em relacionamentos e personalidade. Escreve sobre desenvolvimento de relações, autoconhecimento e inteligência emocional. Com suas palavras, Fabiane guia leitores em sua jornada de autodescoberta e conexão interpessoal. Contato: [email protected]

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