A Caixa Econômica Federal iniciou nesta terça-feira (19) os pagamentos da parcela de março do renovado programa Bolsa Família, focando nos beneficiários com o Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 3.
O valor base do benefício é de R$ 600, porém, com os adicionais recém-incorporados, o valor médio a ser recebido pelas famílias sobe para R$ 679,23. Estas atualizações chegam em um momento crucial, prometendo auxiliar 20,89 milhões de famílias em todo o Brasil, totalizando um investimento federal de R$ 14,15 bilhões para o mês de março.
Além do valor mínimo garantido, o programa implementou três tipos de adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, destinado a mães de bebês de até 6 meses, garantindo seis parcelas de R$ 50 para auxiliar na alimentação infantil; um acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos; e um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. Tais medidas visam reforçar o apoio às famílias mais vulneráveis do país, assegurando um suporte financeiro mais robusto para as necessidades essenciais.
Neste ano, beneficiários do Bolsa Família também receberam uma boa notícia com a remoção do desconto do Seguro Defeso, previamente aplicado, graças à Lei 14.601/2023. Esta alteração legislativa não apenas reintroduziu o Bolsa Família sob uma nova luz mas também ampliou sua cobertura e eficácia.
A integração com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), iniciada em julho do ano passado, permitiu uma avaliação mais precisa dos elegíveis ao programa. Enquanto cerca de 270 mil famílias foram desligadas por excederem o limite de renda estabelecido, aproximadamente 100 mil novas famílias foram incluídas em março, evidenciando o esforço contínuo do governo em identificar e auxiliar os mais necessitados.
O ministério responsável destacou o sucesso da estratégia de busca ativa, que resultou na inclusão de 3,21 milhões de famílias desde março do ano passado. Além disso, aproximadamente 602 mil famílias estão atualmente sob a regra de proteção, que permite a manutenção de 50% do benefício por até dois anos após a obtenção de emprego, desde que a renda por pessoa da família não ultrapasse meio salário mínimo.
Para março, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que retorna em abril, seguindo seu cronograma bimestral. Este auxílio tem como foco as famílias inscritas no CadÚnico, dando prioridade àquelas lideradas por mulheres, incluindo vítimas de violência doméstica.
Este conjunto de medidas reforça o compromisso do governo com o bem-estar social e econômico das famílias brasileiras, marcando um passo importante na luta contra a pobreza e a insegurança alimentar no país.
Naiane Santana
