INSS reduz taxa de juros do crédito consignado para 1,72% ao mês

Nova medida visa estimular a economia e oferecer melhores condições de crédito para aposentados e pensionistas.

Em uma atualização recente publicada no Diário Oficial da União, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberam boas notícias. Uma nova regra para o crédito consignado foi introduzida, determinando a fixação do limite máximo de juros em 1,72% ao mês. Adicionalmente, operações realizadas por meio de cartões de crédito e cartões de benefícios consignados agora terão uma nova alíquota de 2,55% ao mês. Estas mudanças substituem as antigas taxas de 1,76% e 2,61%, respectivamente, e já estão em vigor desde o início de março.

Esta iniciativa, fruto de uma colaboração entre o Conselho Nacional de Seguridade Social e o Ministério da Previdência Social, visa não apenas melhorar as condições de crédito para os beneficiários do INSS, mas também fomentar um ambiente mais competitivo entre as instituições financeiras. Com juros mais baixos, espera-se que mais pessoas busquem o crédito consignado, ao mesmo tempo em que os bancos competem para oferecer as melhores taxas e serviços.

Foto: Agência Brasil

A mudança é uma estratégia do governo para ajustar os juros do crédito consignado à taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, sob a gestão do Comitê de Política Monetária e do Banco Central. A medida tem o potencial de beneficiar significativamente os aposentados e pensionistas, proporcionando-lhes acesso a empréstimos mais acessíveis e contribuindo para a dinamização da economia.

No entanto, apesar das vantagens evidentes, a nova regulamentação também levanta preocupações. A facilidade de acesso ao crédito, embora benéfica, pode levar a um aumento no endividamento se não for gerida com cuidado. Especialistas recomendam que os empréstimos sejam buscados apenas em situações de urgência e que os interessados planejem suas finanças cuidadosamente antes de se endividar.

Esta medida reforça a importância da educação financeira, encorajando os beneficiários do INSS a avaliar suas necessidades e capacidades de pagamento antes de tomar decisões de crédito. A longo prazo, espera-se que a nova regulamentação não apenas melhore as condições financeiras dos aposentados e pensionistas, mas também contribua para uma economia mais robusta e inclusiva.


Débora Souza

Jornalista, formada pela Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC, em Salvador- BA, pesquisa e produz conteúdos para web e redes sociais. No O Petróleo, trabalha na pesquisa e criação de artigos e noticias sobre economia, beneficios e auxílios sociais, entre outros assuntos relacionados. Contato:[email protected]

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