Casamentos abertos, uma vez vistos como tabus, agora representam uma parcela crescente de relacionamentos modernos. Essa forma de não monogamia ética enfoca principalmente conexões fora do casamento, mantendo a prioridade no relacionamento principal.
A Importância da pesquisa e preparação
O primeiro passo para um casamento aberto bem-sucedido é a educação. Leia literaturas especializadas, participe de grupos de encontro virtuais, e ouça podcasts dedicados ao tema para uma compreensão profunda.
Confirmar a decisão mútua do casal
Essencial é que ambos os parceiros estejam alinhados e confortáveis com a decisão de abrir o casamento. Em caso de dúvidas, a orientação de um terapeuta de casais especializado em modelos de relacionamento não monogâmicos é recomendada.
Comunicação de metas e objetivos comuns
Uma comunicação aberta e frequente é vital. Cada parceiro deve expressar suas expectativas e objetivos, ouvindo e validando os do outro, e chegar a um consenso.
Estabelecendo regras claras e limites
A segurança física e emocional deve ser priorizada. Definam juntos práticas sexuais seguras, regras para interações domésticas e limites para conexões emocionais com terceiros.
Check-ins regulares para manter a harmonia
Mantenha uma comunicação constante com seu cônjuge, fazendo check-ins regulares para discutir sentimentos e experiências, ajustando as regras conforme necessário.
Dando prioridade ao parceiro principal
Independentemente das novas conexões, o foco deve permanecer no relacionamento principal, especialmente durante períodos de doença, feriados, e outros eventos familiares importantes.
Embora um casamento aberto possa ser gratificante, ele não serve como solução para problemas matrimoniais preexistentes. Em caso de dificuldades conjugais, outras abordagens, como aconselhamento de casal, devem ser consideradas primeiro.
Este artigo fornece um guia abrangente para casais explorando a possibilidade de um casamento aberto, enfatizando a importância da comunicação, do respeito mútuo e da compreensão clara dos limites e expectativas.
Fabiane Melo
