Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em Sergipe, mais de 385 mil famílias dependem do benefício do Bolsa Família, ultrapassando o número de trabalhadores com carteira assinada. Essa realidade reflete os desafios enfrentados no mercado de trabalho e as consequências da crise econômica pós-pandemia.
Sergipe encontra-se como o 10º estado do Brasil com o maior número de beneficiários do Bolsa Família, ficando atrás de estados como Maranhão, Bahia e Amapá. Essa situação revela a fragilidade do cenário socioeconômico sergipano, onde a recuperação econômica está ocorrendo de forma gradual.
“A recuperação da economia vai acontecer, mas de forma gradual. Não teremos uma diminuição imediata em relação aos beneficiários do Bolsa Família e aos trabalhadores formais”, afirma um especialista econômico. Após cerca de dois anos de pandemia, todos os setores da economia estão se recuperando gradativamente, porém, a expectativa é de que o cenário melhore cada vez mais.
Esses números evidenciam a urgência de políticas públicas que visem não só a recuperação econômica, mas também a redução da desigualdade social e a geração de empregos formais em Sergipe. Enquanto isso, as famílias mais vulneráveis continuam dependendo do Bolsa Família como principal fonte de sustento, demonstrando a necessidade de medidas efetivas para garantir sua segurança financeira e bem-estar.