Os preços do petróleo Brent e West Texas Intermediate (WTI) recuperaram na terça-feira, após sinais de possíveis avanços diplomáticos para um cessar-fogo no Líbano, anunciados pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ambos os benchmarks, que abriram em alta de mais de 1% após as tensões geopolíticas, terminaram o dia em queda, com o Brent cotado a US$ 71,11 e o WTI a US$ 67,36.
A decisão de Netanyahu de se reunir com ministros e chefes militares para discutir uma solução diplomática para o conflito foi divulgada pelo repórter do Axios, Barak Ravid, em uma publicação no X (antigo Twitter), e imediatamente repercutiu nos mercados. Após ataques israelenses de retaliação contra o Irã no fim de semana, que preservaram a infraestrutura do petróleo iraniano, as expectativas de uma escalada militar se dissiparam, impulsionando a busca por soluções de conflito.
Paralelamente, o declínio da demanda chinesa, devido a uma economia desacelerada, tem sido um peso sobre o mercado global de petróleo. A China, maior importadora mundial de petróleo, tem enfrentado desafios em seu consumo, afetando os preços e elevando as expectativas de que o presidente Xi Jinping apresente medidas de estímulo econômico. Segundo o CEO da BP, Murray Auchincloss, as novas políticas chinesas podem ajudar a estabilizar o mercado no médio prazo.
As projeções de estoques nos EUA também apontam para um possível aumento de reservas de petróleo bruto e gasolina, conforme uma pesquisa preliminar da Reuters, com a divulgação dos dados oficiais do American Petroleum Institute prevista para o final do dia. Aguardam-se ainda os dados governamentais, que serão divulgados na quarta-feira e deverão trazer novas novidades específicas para o mercado.
Segundo Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates, o mercado enfrenta um momento de incertezas: “Apesar de recuperação de recuperação, a pressão continua com a queda na demanda chinesa e temores de aumento na oferta.” Em meio ao cenário geopolítico instável e questões de demanda, o mercado de petróleo segue em um equilíbrio delicado, com uma média de consumo diário esperado em 104,5 milhões de bairros neste ano, segundo o CEO da Saudi Aramco.
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