Após quatro quedas consecutivas, o dólar comercial interrompeu a sequência e encerrou a sexta-feira (9) em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,43. O movimento foi impulsionado por uma combinação de fatores internos e externos, com destaque para as incertezas políticas e a reação negativa a indicadores corporativos.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), recuou 0,45%, fechando aos 135.913 pontos. O desempenho foi pressionado principalmente pela queda das ações da Petrobras e por ruídos no cenário político doméstico.

Política e Petrobras pesam no mercado

A notícia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode não apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nas eleições presidenciais de 2026 gerou instabilidade no mercado interno. O afastamento político foi interpretado por investidores como sinal de incerteza no campo eleitoral, afetando o sentimento de risco.

No setor corporativo, as ações da Petrobras tiveram queda expressiva. Ontem, expectativas otimistas sobre o balanço da estatal impulsionaram o Ibovespa, mas a divulgação de dividendos abaixo do esperado frustrou investidores, revertendo o movimento e pressionando o pregão de hoje.

A valorização do dólar também reflete ajustes técnicos após a sequência de quedas, além de cautela com o cenário internacional, incluindo expectativas em torno da política monetária dos Estados Unidos e oscilações nas commodities.

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Suzana Melo é economista formada pela PUC-SP e especialista em Finanças e Gestão Pública pela FGV. No O Petróleo, cobre temas como investimentos, petróleo e gás, macroeconomia e tributação sobre ativos financeiros. Suas análises unem rigor técnico e clareza, ajudando o leitor a compreender tendências e a tomar decisões seguras no mercado nacional e internacional.