A Westlawn Americas Offshore (WAO), empresa sediada em Houston e parte do Westlawn Group, solidificou sua expansão na América Latina com a aquisição de uma participação em dois campos de petróleo na costa brasileira. O acordo, realizado com a Brava Energia, antes conhecido como 3R Petroleum e recentemente fundado com a Enauta, inclui uma fatia de 20% na concessão BS-4, que abrange os campos de Atlanta e Oliva.
Este movimento estratégico foi revelado inicialmente em março de 2024, quando a WAO anunciou sua intenção de crescer no mercado latino-americano de petróleo e gás. A transação, avaliada em 301,7 milhões de dólares, foi finalizada após o pagamento de 234 milhões de dólares, ajustado após uma entrada inicial de 75 milhões de dólares recebidos pela Brava Energia na assinatura do acordo.
A Brava Energia, validando a operação após o cumprimento de todas as condições precedentes e a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), vê a parceria como uma peça chave para a expansão e o gerenciamento de riscos em grandes projetos offshore. “Estamos comprometidos em alavancar as oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico e fortalecer nosso balanço patrimonial, proporcionar maiores retornos ajustados ao risco para nossos acionistas”, afirmou um porta-voz da Brava Energia.
O campo de Atlanta, em especial, produz petróleo desde 2018 e está localizado na Bacia de Santos. Com o apoio da WAO, a Brava Energia espera maximizar o valor da produção de petróleo, agora voltada principalmente para mercados de combustível de baixo teor de enxofre no Sudeste Asiático.
Em paralelo, o campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, retomou a produção em 29 de agosto após uma interrupção programada iniciada em julho. Esta pausa temporária, necessidade para inspeções regulatórias, teve continuidade devido a ajustes na manutenção e segurança. Com previsão de retorno pleno em dezembro de 2024, a Brava Energia se prepara para uma operação segura e eficiente, demonstrando seu comprometimento com a excelência operacional.
Este desenvolvimento sinaliza não apenas um fortalecimento da presença da WAO na América Latina, mas também uma promessa de robustez econômica para a região, através de um investimento significativo no setor de energia brasileiro.
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