O fundo imobiliário VGHF11 tem se tornado um dos queridinhos dos investidores brasileiros, acumulando quase 400 mil cotistas que recebem rendimentos mensais diretamente na conta. Com cotas negociadas por menos de R$ 8, isenção de imposto e pagamento recorrente de dividendos, o fundo chama atenção pelos retornos acima da média e pelo grande potencial de multiplicação de patrimônio no longo prazo.

Atualmente, uma cota do VGHF11 custa R$ 7,54, pagando cerca de R$ 0,08 por mês — o equivalente a 14,32% de dividend yield, considerando o último ano. Para muitos iniciantes, o preço baixo da cota se torna um convite para começar a investir, mas o que realmente chama atenção é o poder do reinvestimento e o impacto de comprar cotas quando estão com desconto.

Rentabilidade depende do preço que você pagou — e isso muda tudo

O VGHF11 pagou R$ 1,08 por cota nos últimos 12 meses. Por isso, quem compra a R$ 7,54 vê um yield próximo de 14,32%. No entanto, essa taxa muda totalmente conforme o preço de entrada:

  • Quem comprou a R$ 8,57 tem um dividend yield de 11,20%.

  • Quem comprou a R$ 6,00 tem um dividend yield de 16%.

É por isso que investidores experientes monitoram o P/VP, indicador que mostra quando uma cota está com desconto (P/VP < 1). Nesses momentos, é possível garantir mais retorno investindo menos — além de aproveitar eventuais altas futuras.

Quanto você recebe por mês com 100, 1.000 e 10.000 cotas do VGHF11

Mesmo com um dividendo aparentemente pequeno por cota, o efeito multiplicador aparece quando o investidor acumula cotas:

💰 100 cotas

  • Investimento aproximado: R$ 754

  • Rendimento mensal: R$ 8,00

  • Resultado: já é suficiente para comprar 1 nova cota por mês sem aportar dinheiro novo.

Esse é o chamado “número mágico”: ponto em que o reinvestimento automático faz o patrimônio crescer sozinho.

💰 1.000 cotas

  • Investimento aproximado: R$ 7.540

  • Rendimento mensal: R$ 80

  • Já permite comprar 10 novas cotas por mês, acelerando o efeito bola de neve.

💰 10.000 cotas

  • Investimento aproximado: R$ 75.400

  • Rendimento mensal: R$ 800

  • Valor que, sozinho, já representa uma renda mensal considerável — vitálicea, desde que o investidor mantenha as cotas.

Por que não é recomendável colocar “tudo” no VGHF11?

Apesar de ser um FII híbrido, com gestão ativa e diversificação interna, o VGHF11 é um investimento para longo prazo. A estratégia é acumular cotas enquanto elas estão descontadas, reinvestir os dividendos e deixar o efeito composto trabalhar.

Porém, FIIs não substituem a reserva de emergência. Imprevistos acontecem, e vender cotas pode significar:

  • perder um bom preço de compra,

  • reduzir o número de cotas,

  • comprometer o crescimento futuro da renda passiva.

Por isso, especialistas recomendam manter parte do dinheiro em investimentos líquidos e seguros — como a caixinha — e usar o VGHF11 como veículo de construção de renda.

Quando é a melhor hora para comprar cotas do VGHF11?

A resposta está no indicador P/VP:

  • P/VP < 1: cota está mais barata do que vale — melhor momento para comprar.

  • P/VP = 1: preço justo.

  • P/VP > 1: cota está cara — pode reduzir a margem de segurança.

Além disso, o investidor deve observar:

  • consistência dos dividendos,

  • carteira do fundo,

  • movimentações do gestor,

  • liquidez,

  • perspectivas do mercado imobiliário.

O reinvestimento constante dos rendimentos e compras estratégicas formam o caminho para atingir o número mágico e, futuramente, viver de renda com FIIs.

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Autoridade: Notícias, Mercado Financeiro, Ações Jornalista e gestor editorial com mais de 10 anos de experiência em comunicação digital e cobertura econômica. Fundador do portal, lidera a linha editorial e valida pautas estratégicas relacionadas a juros, inflação, dólar, balanços e movimentações corporativas. 📩 [email protected]