A TotalEnergies, uma das maiores empresas de energia da Europa, anunciou um investimento de US$ 10,5 bilhões no desenvolvimento do campo de petróleo e gás, localizado na costa do Suriname. O projeto é visto como uma das maiores iniciativas no setor de petróleo e gás do país e o primeiro desenvolvimento comercial de petróleo offshore. A previsão é de que a produção tenha início em 2028, marcando um avanço importante para a indústria de hidrocarbonetos no Suriname.
Com a decisão de investimento assinada nesta terça-feira, a TotalEnergies dá mais um passo em sua estratégia de expansão global, focada em projetos de baixo custo e baixa emissão de carbono. A empresa francesa já havia planos de investimentos significativos em campos offshore no Brasil, Angola, além de projetos de gás natural liquefeito na Nigéria e Omã. A entrada no Suriname fortalece sua presença em mercados emergentes, distantes das restrições regulatórias mais severas da América do Norte e da Europa.
O campo Gran Morgu, localizado a cerca de 150 quilômetros da costa do Suriname, possui recursos recuperáveis estimados em mais de 750 milhões de bairros. A TotalEnergies compartilha a operação com a APA Corporation, dos Estados Unidos, com ambas as empresas detendo 50% de participação cada. A estatal surinamesa Staatsolie, por sua vez, tem a opção de adquirir até 20% de participação no projeto, algo que pretende exercer até junho de 2025.
Este investimento representa um marco histórico para o Suriname, cujo Produto Interno Bruto (PIB) foi estimado em US$ 4,34 bilhões em 2023. O presidente do país, Chandrikapersad Santokhi, destacou que o projeto pode gerar um impacto econômico substancial, com de receita entre US$ 16 bilhões e US$ 26 bilhões ao longo da vida útil do campo. Segundo ele, a iniciativa promove novas oportunidades de desenvolvimento e crescimento econômico para o país.
A decisão de avançar com o investimento ocorre pouco mais de um ano após o término da fase de avaliação do bloco Gran Morgu, no qual a TotalEnergies entrou em 2019 ao adquirir 50% de participação. O campo fica próximo à enorme descoberta de 11 bilhões de barris feita pela Exxon Mobil na vizinha Guiana
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