sexta-feira, 22 novembro / 2024

A empresa britânica de serviços petrolíferos TechnipFMC garantiu dois contratos submarinos de grande porte com a Petrobras, reforçando sua atuação no desenvolvimento de recursos de hidrocarbonetos nos campos offshore do Brasil. Esses acordos representam uma nova fase na exploração e produção de petróleo nas reservas do pré-sal, consolidando o papel da TechnipFMC no setor.

O primeiro contrato, avaliado entre US$ 250 milhões e US$ 500 milhões, envolve a fabricação e manutenção local de tubos riser flexíveis, essenciais para a extração segura de petróleo. A TechnipFMC fornecerá também serviços como embalagem e armazenamento, fortalecendo ainda mais sua liderança em tecnologia de tubos flexíveis. Este acordo segue os projetos anteriores da empresa nos campos Búzios 6-9, na Bacia de Santos, que abriga alguns dos maiores campos petrolíferos do Brasil.

O segundo contrato, com valor entre US$ 75 milhões e US$ 250 milhões, inclui o desenvolvimento de sistemas de produção submarinos para os campos Atapu 2, Sepia 2 e Roncador. Esses projetos são cruciais para a expansão da produção de petróleo no Brasil, com novas plataformas flutuantes de produção e armazenamento (FPSO) previstas para aumentar significativamente a capacidade desses campos.

O campo Atapu, por exemplo, receberá o FPSO P-84, que adicionará 225 mil barris de petróleo por dia à sua produção. O campo Sepia contará com o FPSO P-85, com capacidade similar. Já o campo Roncador, um dos cinco maiores do Brasil, também verá um aumento em sua capacidade com a introdução dos novos sistemas de produção submarina, operados pela Petrobras em parceria com grandes petrolíferas.

Esses novos contratos reafirmam a liderança da TechnipFMC na indústria de petróleo e gás e destacam a importância estratégica das reservas do pré-sal para a economia brasileira.

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Thailane Oliveira é advogada formada pela USP e possui mais de 12 anos de experiência em políticas públicas e legislação de trânsito. Seus artigos explicam de forma clara as mudanças nas leis que afetam motoristas, ciclistas e usuários de transporte público.