Muitos investidores estão se perguntando se a alta da Solana neste ciclo já chegou ao fim, ou se ainda há espaço para valorização, como ocorreu com o Ethereum em ciclos anteriores. Enquanto a Solana acumulou mais de 2.500% desde o fundo do último mercado de baixa, o Ethereum “apenas” dobrou de valor desde seu fundo recente — o que levanta a dúvida sobre qual tem mais potencial para os próximos meses.

O papel do Bitcoin no movimento das altcoins

Antes de analisar Solana e Ethereum isoladamente, é importante entender a dinâmica do mercado. Historicamente, a alta das altcoins começa após um movimento expressivo do Bitcoin, que já rompeu resistências importantes e acumula +18% desde seu último fundo. Este movimento geralmente aquece o mercado, reduz a dominância do Bitcoin e direciona fluxo para o Ethereum e, depois, para outras grandes altcoins.

A tabela abaixo resume a valorização recente das principais criptomoedas:

AtivoFundo recente (US$)Preço atual (US$)Alta acumulada (%)
Bitcoin100.000119.500+18%
Ethereum1.0002.200+120%
Solana8200+2.400%

Ethereum: mais seguro, ainda descontado

O Ethereum apresentou uma recuperação sólida desde seu fundo, ainda negociando próximo a níveis de 2018, o que indica potencial de valorização até US$ 6.000–10.000 em um cenário otimista. Sua capitalização já é significativa, mas a tese de ser a principal plataforma de contratos inteligentes segue sólida.

Solana: alta expressiva, mas com riscos

Por outro lado, Solana já valorizou-se fortemente desde o fundo do mercado, chegando a multiplicar por 25 vezes. Apesar disso, sua proposta de alta escalabilidade — com taxas baixas e capacidade para mais de 60.000 transações por segundo — a torna uma candidata natural a receber fluxo quando o dinheiro começar a migrar do Ethereum para outras large caps.

Em um cenário realista, analistas projetam a Solana retomando a casa dos US$ 300, e em uma visão mais otimista, podendo alcançar até US$ 500, desde que o fluxo de capital se intensifique.

Qual escolher para o portfólio?

Na análise apresentada, a conclusão foi clara: o Ethereum parece oferecer um equilíbrio melhor entre risco e retorno, com maior previsibilidade e menor volatilidade. A Solana, por outro lado, é vista como uma aposta mais agressiva e complementar — ideal para quem tolera riscos maiores.

A recomendação para investidores é diversificar entre as duas, ponderando os pesos conforme o perfil de risco.

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André Carvalho é jornalista formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e possui MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com mais de 15 anos de experiência no mercado editorial, André é reconhecido por sua expertise em economia, finanças e políticas públicas. Sua trajetória inclui colaborações com veículos de grande relevância, onde desenvolveu análises estratégicas e conteúdos voltados para investimentos, benefícios sociais e gestão financeira.