O Suno Agro FIAGRO (SNAG11) divulgou seu relatório de maio com resultados que reforçam sua posição entre os principais fundos do setor. O fundo manteve a distribuição de R$ 0,11 por cota, equivalente a um dividend yield anualizado de 14,5% sobre o valor de mercado. O preço da cota fechou o mês a R$ 9,69, enquanto o valor patrimonial está em R$ 10,30, mantendo um deságio de cerca de 5,9%, atrativo para investidores.
Além disso, o SNAG11 destacou um lucro de R$ 0,15 por cota no mês, superior ao valor distribuído, o que ajuda a manter uma reserva técnica para sustentar a política de dividendos nos próximos meses.
Principais números de maio do SNAG11
O quadro abaixo resume os indicadores do fundo em maio de 2025:
Indicador | Valor |
---|---|
Dividendos por cota | R$ 0,11 |
Dividend yield anualizado | 14,5% |
Preço de mercado (fechamento) | R$ 9,69 |
Valor patrimonial por cota | R$ 10,30 |
Patrimônio líquido | R$ 627 milhões |
Número de cotistas | 113 mil |
Inadimplência | 0% |
Número de devedores | 294 |
Spread médio | CDI + 2,67% |
Reservas acumuladas | R$ 0,05 a R$ 0,06/cota |
O SNAG11 continua com uma carteira pulverizada, composta por operações agrícolas e dois imóveis rurais, que representam apenas 10% do patrimônio líquido. Entre os principais ativos estão créditos pulverizados da Boa Safra, operações com a Ruscofs Leite 2, Chu Cultura e fazendas próprias.
Um ponto relevante destacado no relatório foi a saída da Lavoro da carteira. A empresa, que recentemente pediu recuperação extrajudicial, já não figura entre os devedores do fundo, o que elimina um potencial risco para os cotistas.
Outro destaque foi a venda de 2,4% do CRA Caranguejo por safra, aumentando a liquidez para novas alocações e maior diversificação.
Perspectivas para os próximos meses
A gestão sinalizou a manutenção dos dividendos na faixa de R$ 0,10 a R$ 0,11 por cota ao menos até julho, com reavaliação prevista para o trimestre seguinte. Adicionalmente, o fundo participou de uma assembleia para aprovar ajustes contratuais, incluindo a previsão expressa de cobrança sobre valores vencidos e não pagos — medida preventiva, sem impacto material imediato sobre os resultados.
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