Os principais reservatórios hidrelétricos das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil enfrentam uma queda preocupante no nível de armazenamento de água. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível médio de capacidade atingiu 43,9%, o menor registrado nos últimos três anos.
Essa redução coloca em alerta a produção de energia no país, uma vez que as usinas hidrelétricas dessas regiões são responsáveis por uma parcela significativa do abastecimento nacional. O último nível tão baixo foi registrado em janeiro de 2022, quando os reservatórios operavam com 41,7% de sua capacidade.
O fenômeno pode ser explicado por uma combinação de fatores, incluindo a falta de chuvas regulares nas principais bacias de captação e o aumento no consumo de energia elétrica, especialmente durante o período de calor. Especialistas alertam que, se a situação persistir, poderá haver impacto na geração de energia, elevando os custos de produção e, consequentemente, as tarifas para os consumidores.
A crise hídrica é um problema recorrente no Brasil, e a queda nos níveis dos reservatórios reforça a necessidade de estratégias de diversificação da matriz energética, como o aumento do investimento em fontes renováveis, incluindo energia solar e eólica, que têm crescido nos últimos anos, mas ainda não são suficientes para compensar a dependência das hidrelétricas.
Fontes como o ONS continuam monitorando a situação, e novas projeções serão divulgadas ao longo dos próximos meses, enquanto o país aguarda a recuperação das chuvas nos principais polos hídricos.
Quer saber tudo
o que está acontecendo?
Receba todas as notícias do O Petróleo no seu WhatsApp.
Entre em nosso grupo e fique bem informado.
Deixe o Seu Comentário