O programa de crédito “Acredita,” uma iniciativa recente do governo federal, foi lançado para fornecer crédito a juros baixos a beneficiários do Bolsa Família e trabalhadores informais inscritos no Cadastro Único. Prometendo investimentos de até R$ 21 mil por solicitante, a iniciativa visa estimular pequenos empreendimentos e fortalecer a economia local, mas sua liberação encontra-se atrasada devido à espera pela regulamentação oficial.
Com o Fundo Garantidor de Operações (FGO) como garantidor, o crédito Acredita tem quatro vertentes principais, com o “Acredita no Primeiro Passo” como um dos principais focos para famílias de baixa renda. Esta linha oferece juros anuais de 8,75% — consideravelmente abaixo das taxas praticadas no mercado, que podem ultrapassar os 30% ao ano.
Embora o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia já tenham iniciado a concessão dos empréstimos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil aguardam a publicação das diretrizes finais do programa. A expectativa é que as regulamentações tragam maior clareza aos bancos para o funcionamento padronizado da linha de crédito, especialmente quanto à dispensa de avalista, que ainda está em discussão. A presidente da Caixa, assim como representantes do Banco do Brasil, afirmam estar preparados para atender à demanda assim que as regulamentações forem formalizadas.
O programa também inclui linhas para microempreendedores individuais e pequenas empresas, como o Procred 360, além de linhas voltadas para o crédito imobiliário e a sustentabilidade. No entanto, beneficiários do Bolsa Família, em sua maioria, só têm acesso ao “Acredita no Primeiro Passo.”
Em meio a expectativas e relatos de beneficiários, a regulamentação é aguardada com ansiedade pelos inscritos no Cadastro Único que planejam abrir ou expandir pequenos negócios com o crédito subsidiado. Segundo o governo, a iniciativa poderá beneficiar cerca de 20 mil brasileiros em condições de vulnerabilidade econômica, especialmente mulheres.
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