Os preços do petróleo caíram nesta quinta-feira, em meio às crescentes negociações sobre um cessar-fogo temporário no conflito entre Israel e Líbano. A expectativa de uma trégua impulsionada por países como Estados Unidos, França, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita vem gerando incertezas no mercado de energia. O grupo de nações busca um acordo de cessar-fogo com duração de 21 dias, visando também ampliar a paz em Gaza.
Além das negociações diplomáticas, outra notícia que impactou os preços do petróleo foi o relatório do Financial Times, sugerindo que a Arábia Saudita está disposta a aumentar sua produção de petróleo e, ao mesmo tempo, revisar sua meta de preço de US$ 100 por barril. Segundo fontes não identificadas, a estratégia visa recuperar participação de mercado, gerando mais pressão sobre os preços globais.
A retomada das exportações de petróleo da Líbia também contribuiu para o declínio dos preços. Após um acordo entre governos rivais no país, os fluxos de petróleo voltaram aos terminais de exportação. Anteriormente, divergências sobre a nomeação de um novo governador do banco central líbio haviam interrompido a produção.
Analistas do mercado observam que qualquer retomada na produção líbia aumenta o excesso de oferta em um mercado já marcado pela baixa demanda, especialmente nos Estados Unidos e na China. Segundo especialistas do ANZ, isso adiciona mais desafios ao cenário atual.
Embora os dados recentes da Administração de Informação de Energia dos EUA apontem para uma redução nos estoques de petróleo, o pessimismo do mercado continua. A queda na atividade do setor no terceiro trimestre, conforme divulgado pela Pesquisa de Energia do Fed de Dallas, reflete as incertezas em torno das eleições de novembro nos Estados Unidos, o que pode agravar ainda mais a volatilidade nos preços do petróleo.
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