Após uma queda acentuada na semana passada, os preços do petróleo mostraram sinais de recuperação nesta segunda-feira, com um aumento de quase 2%. Esse movimento ocorre em meio a tensões contínuas no Oriente Médio e ações de política econômica na China.
Na última semana, os preços do petróleo Brent e do West Texas Intermediate (WTI) dos EUA sofreram grandes quedas, fechando com uma redução superior a 7% e 8%, respectivamente. Estas foram as maiores baixas semanais desde o início de setembro, desencadeadas pela desaceleração do crescimento econômico na China e pela diminuição dos prêmios de risco associados ao Oriente Médio.
As operações militares israelenses intensificadas na Faixa de Gaza e no Líbano têm alimentado a preocupação dos investidores sobre a estabilidade do fornecimento de petróleo na região. Em paralelo, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o enviado especial Amos Hochstein, têm planejadas visitas ao Oriente Médio nesta segunda-feira, buscando negociar um cessar-fogo e amenizar as tensões.
Além dos conflitos, a economia chinesa está sob os holofotes após o governo anunciar cortes nas taxas de juros e outras medidas de estímulo econômico. Embora a economia chinesa tenha crescido em ritmo reduzido no terceiro trimestre de 2023, as novas medidas visam reavivar a demanda, apesar das previsões indicarem uma desaceleração contínua na demanda por petróleo em 2025, devido à eletrificação crescente da frota de carros do país.
Especialistas financeiros apontam que os movimentos recentes no mercado de petróleo refletem uma busca por equilíbrio entre a desaceleração da demanda e as incertezas geopolíticas, destacamos que o mercado está atento à intensificação dos conflitos e às medidas de estímulo da China, que podem influenciar significativamente os preços no curto prazo.
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