A Petrobras, liderada pela presidente-executiva Magda Chambriard, está no processo de selecionar uma empreiteira para um projeto significativo de descomissionamento de infraestrutura submarina na Bacia de Campos, no Brasil. O projeto envolve a retirada de uma monobóia antiga vinculada aos campos de Marlim Sul, Marlim Leste e Roncador, e faz parte de um esforço maior da empresa para modernizar suas operações offshore.
Oito empresas apresentaram propostas para o contrato de Engenharia, Preparação, Remoção e Descarte (EPRD), uma iniciativa que se espera demandar bilhões de dólares em investimentos nos próximos anos devido ao crescente foco no descomissionamento de equipamentos antigos. No entanto, a oferta com o menor valor gerou discussões e preocupações entre os competidores, levantando questões sobre sua viabilidade técnica e capacidade para cumprir as exigências do projeto.
Este segmento de descomissionamento é visto como estratégico para a Petrobras, pois não só ajuda a empresa a cumprir regulamentos ambientais mais rigorosos, mas também permite a renovação de sua infraestrutura em águas profundas, crucial para a sustentabilidade de suas operações petrolíferas a longo prazo.
Analistas do setor apontam que a escolha da empreiteira certa é crucial, visto que falhas na execução do descomissionamento podem acarretar riscos ambientais e aumentar os custos futuros. A decisão final da Petrobras, esperada para as próximas semanas, será determinante para o sucesso deste empreendimento de grande escala.
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