A Petrobras deu início à operação do novo gasoduto Rota 3, que conecta os campos de pré-sal da Bacia de Santos à Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do GasLub, em Itaboraí (RJ). Com capacidade para transportar 18 milhões de metros cúbicos de gás por dia, o projeto eleva a capacidade total da rede de gasodutos da Bacia de Santos para 44 milhões de metros cúbicos por dia.
Esse aumento significativo de capacidade faz parte de um esforço do governo brasileiro para impulsionar o mercado doméstico de gás natural, que responde por uma parcela crescente da produção nacional. Recentemente, o governo implementou um decreto limitando a reinjeção de gás nos campos de petróleo, o que obrigará as empresas a direcionarem mais gás para o mercado interno.
Embora a medida seja vista como uma estratégia para fortalecer o setor industrial do país, especialistas alertam que ela pode diminuir o apetite dos investidores em novos projetos offshore, dado o possível aumento de custos. Empresas como Equinor e Shell, com grandes investimentos no Brasil, estão avaliando o impacto das novas regras sobre suas operações.
Por outro lado, a Petrobras já prepara plataformas no campo de Búzios para atuar como um centro de gás, ampliando ainda mais a oferta nacional. A empresa também está analisando a viabilidade de interligar os sistemas elétricos de suas plataformas FPSO na Bacia de Santos, em uma tentativa de otimizar a produção de gás e petróleo.
A expectativa é que o gasoduto Rota 3, junto com as demais infraestruturas planejadas, ajude o Brasil a atingir sua capacidade máxima de produção e transporte de gás natural até 2025.
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