Novos estímulos da China agitam mercados tecnológicos e desestabilizam petróleo

Na manhã de hoje, os mercados globais despertaram com um novo pacote de estímulos econômicos anunciados pela China, provocando uma resposta positiva em diversos setores, com destaque para as ações de tecnologia e mineração, registrou um aumento de 1.34%, influenciado pelo desempenho robusto de grandes empresas como Micron Technology, que relatou um crescimento de 15% em seu valor no pré-mercado americano, impulsionado pela demanda crescente por inteligência artificial.

Por outro lado, o setor petrolífero enfrenta uma situação menos favorável. O preço do barril de petróleo Brent registrou uma queda significativa, recuando quase 2%, chegando a US$ 72, após ter alcançado quase US$ 75 esta semana. Esse declínio é atribuído a um aumento esperado na oferta de petróleo, com a Arábia Saudita ajustando seus preços em preparação para elevar a produção. Além disso, a Líbia está retomando sua produção após resolver conflitos internos, contribuindo para o aumento da oferta global.

O anúncio de estímulos pela China, que inclui suporte à economia e ao mercado de ações, resultou em um fluxo maciço de compras, o maior desde março de 2021. Esse impulso levou as ações chinesas e os índices europeus a registrarem altas significativas. Por exemplo, o EuroStoxx 600 subiu mais de 1%, enquanto os mercados do Japão e Europa avançaram 2.79% e 1.69%, respectivamente.

Essa reação positiva dos mercados destaca a influência contínua das políticas econômicas chinesas sobre as economias globais. Apesar do aumento na oferta de petróleo que tem pressionado os preços para baixo, a robustez dos estímulos chineses oferece uma perspectiva otimista para outros setores, especialmente a tecnologia e mineração, indicando uma recuperação potencial e sustentada nos próximos meses.