Exterior: Europa em queda desde a abertura e Ásia fechou no vermelho, arrastando os futuros nos EUA (S&P 500, Dow Jones e Nasdaq perderam força após madrugada de defesa em suportes).
Commodities: petróleo em alta, favorecendo petroleiras — destaque para Petrobras no Brasil. Minério de ferro -1,87%, pressionando mineradoras no exterior e podendo pesar em siderurgia e mineração locais.
Câmbio: dólar enfraquece frente a várias moedas, inclusive o peso mexicano; cenário sugere abertura levemente negativa para o dólar ante o real.
Fluxo estrangeiro: leitura recente volta a apontar saldo positivo, após distorção atribuída à capitalização de Cosan.
Petrobras (PETR4): resultado forte, mas Capex trava euforia
Balanço 3T25: acima do consenso “mesmo para os mais otimistas”, impulsionando alta em pré-abertura.
Ponto de atenção: Capex >20% versus o período anterior/planejado gera freio na assimetria de curto prazo.
Técnico: zona de resistência em R$ 32,70 e suporte em R$ 28,40; enquanto oscilar nesse “box”, tendência é de consolidação.
Leitura prática: petróleo ajudando e números sólidos favorecem a tese operacional, mas Capex elevado pode limitar o rali imediato.
Vale e aço: minério fraco pesa; Gerdau ameaça pivô
Vale no exterior: leve queda acompanhando minério.
Gerdau (GGBR4): ameaça pivô de alta ao romper faixa de congestão; gatilho depende de confirmação com volume.
Usiminas (USIM5): possível entrada no rompimento do topo recente com parcial curta e stop abaixo do fundo anterior (gestão de risco essencial).
Bancos: Bradesco puxa atenção; Itaú esticado
BBAS3: rompe padrão de OCO invertido torto; plano tático é pullback na região de R$ 22,70 para nova perna.
BBDC4: “a mais bonita do setor” no curto prazo; sinal de compra recente na casa de R$ 18,83, com alvos em R$ 19,83 (parcial) e R$ 21,84 (final); stop em R$ 17,82.
ITUB4: trade anterior bateu alvo; papel longe da média, sem entrada técnica clara no momento.
Varejo: Magalu decepciona; Guararapes vira case de rompimento
Magazine Luiza (MGLU3): resultado fraco “bem abaixo do esperado”; maior competição (Mercado Livre e Amazon) pressiona; risco de comportamento negativo no preço no curto prazo.
Guararapes (GUAR3/Riachuelo): leitura operacional positiva; ativo lateral há ~1 ano e pronto para rompimento de retângulo.
Medição técnica: amplitude do box ~79%; projeção, a partir de R$ 10, sugere alvo teórico em ~R$ 17,25 no swing de médio prazo.
Estratégias citadas:
Ação à vista com alocação pequena (gestão de risco: “dinheiro da pinga, não do aluguel”).
Opções (call seca, ~90 dias): empate com +13% no subjacente; +54% no papel ≈ +300% sobre o prêmio (exemplo de convexidade).
Perfil: operação agressiva; fracionar capital e definir stops.
Educação, FIIs e rotação tática
Carteiras: rotação de 100% dividendos → 50% dividendos / 50% crescimento desde o fim de jan./início de fev. mostrou-se acertada com recuperação do mercado.
FIIs: após sinal técnico do IFIX, tese de volta à carteira; segue necessidade de seleção criteriosa (alavancagem, inadimplência, vacância, transparência).
Outras leituras rápidas do dia
Petrorecôncavo: ficou “sofrida” recentemente; balanço ok pode catalisar reação pela assimetria (tese tática de curto prazo).
Cogna (COGN3): um pouco melhor que o esperado, porém papel esticado; “gol no fim do jogo” não garante aceleração.
Açaí (ASAI3): operacional fraco; positivo veio do financeiro — alerta para qualidade do resultado.
Ouro: nova venda após toque em resistência forte; região segue oferecendo operações contra a força em repiques.
Bitcoin: região de suporte relevante; não é “compra cega”, mas zona de atenção para gatilhos intradiários.
Ibovespa e dólar: correção saudável no horizonte
Ibovespa: deixou estrela cadente em topo histórico (padrão perde contexto sem resistências à esquerda); visão construtiva com correção na média ou lateralização antes de romper topos com qualidade.
Dólar: viés de abertura negativa ante o real acompanha fraqueza global do DXY; atenção a dados de fluxo e leilões.
Cenários táticos (resumo objetivo)
PETR4: box R$ 28,40–32,70; Capex maior limita aceleração; petróleo ajuda.
BBDC4: compra já acionada; gerenciar parcial/stop.
GUAR3: foco no rompimento do retângulo; alocação pequena; opções como aceleração de payoff.
MGLU3: evitar compras antecipadas; aguardar estabilização pós-resultado.
GGBR4 / USIM5: gatilhos de rompimento/pivô com confirmação.
Gestão de risco sempre: position sizing, stops técnicos, parcial para reduzir volatilidade do P&L.




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