quinta-feira, 21 novembro / 2024

Nos próximos cinco anos, a Inteligência Artificial (IA) está posicionada para transformar as margens operacionais de várias indústrias, com destaque para o setor de energia, serviços públicos e automotivo. Embora a adoção de IA ainda esteja em fase inicial, com apenas 5% das empresas americanas utilizando essa tecnologia para a produção de bens e serviços, o potencial de crescimento é imenso. Segundo o Census Bureau dos Estados Unidos, o uso limitado de IA nas empresas contrasta com os bilhões de dólares que investidores têm direcionado para o desenvolvimento de tecnologias baseadas em IA.

A análise aponta que a IA pode ampliar as margens operacionais em 23 de 25 indústrias analisadas. Setores como software e semicondutores devem liderar essa expansão, com projeções de aumento de até 34% nas receitas de empresas de semicondutores, impulsionadas pela demanda crescente por soluções de IA.

No setor de energia, grandes empresas como Shell, GE Vernova e Schneider Electric já estão adotando IA em programas piloto, buscando otimizar processos ao longo de toda a cadeia de valor. A IA está sendo implementada em áreas como exploração de recursos, monitoramento de dutos e controle ambiental. Esses avanços tecnológicos prometem trazer maior precisão, automação e eficiência, resultando em uma redução significativa de custos operacionais e aumento das margens de lucro.

Além disso, o setor automotivo também deve se beneficiar da adoção da IA, principalmente com a introdução de sistemas de manutenção preditiva. Esses sistemas, baseados em dados, facilitam a identificação precoce de problemas, o que pode reduzir os custos de inspeção em até 25% e os de manutenção em 10% ao ano.

De forma geral, a adoção de IA pode gerar uma economia anual de até US$ 55 bilhões para as empresas que compõem o índice S&P 500, refletindo o potencial transformador dessa tecnologia em diversos setores. A expectativa é que, à medida que a IA seja amplamente incorporada, o impacto positivo sobre as margens e a eficiência operacional continue a crescer, moldando o futuro das indústrias por meio da inovação contínua.

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Thailane Oliveira é advogada formada pela USP e possui mais de 12 anos de experiência em políticas públicas e legislação de trânsito. Seus artigos explicam de forma clara as mudanças nas leis que afetam motoristas, ciclistas e usuários de transporte público.