Guiana e Brasil estão protagonizando um crescimento significativo no setor de petróleo offshore na América do Sul, sendo responsáveis por uma parcela relevante dos US$ 189 bilhões em investimentos projetados para a região entre 2020 e 2030. A consultoria Rystad Energy destaca que mais de 70% do fornecimento de petróleo convencional no período será gerado por projetos offshore, com o uso intensivo de embarcações flutuantes de produção, armazenamento e descarga (FPSO) sendo um dos principais motores desse crescimento.
A Guiana já conta com três grandes projetos em andamento – Yellowtail, Uaru e Whiptail – e mais um, Hammerhead, em fase de avaliação. O país, junto com o Brasil, também está liderando a instalação de árvores submarinas, que comporão 30% das instalações globais até o fim da década.
No Brasil, a estatal Petrobras planeja adicionar 18 novas FPSOs nos próximos cinco anos, das quais três já foram entregues. Essa expansão faz parte de uma estratégia ampla para aumentar a produção offshore, garantindo a participação do país nos prêmios de FPSO globais.
Além disso, o Suriname também está se consolidando como um ator emergente no setor, com o desenvolvimento do campo Gran Morgu, avaliado em US$ 10,5 bilhões e previsto para começar a produção em 2028. O campo deverá produzir cerca de 220 mil barris de petróleo por dia e conter até 750 milhões de barris de petróleo, ampliando ainda mais a relevância da América do Sul no mercado energético global.
A América do Sul, liderada por Brasil e Guiana, continuará com forte atividade de sanção e decisões finais de investimento (FID) até 2030, consolidando a região como um polo estratégico no cenário mundial de petróleo.
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