O governo federal está orientando beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) a atualizarem seus dados no Cadastro Único (CadÚnico) para evitar bloqueios nos pagamentos. A regularização cadastral é obrigatória para quem não está registrado ou não atualizou o cadastro nos últimos 48 meses. Aqueles que estão em situação irregular devem se dirigir ao Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município para normalizar a situação e garantir a continuidade do benefício.
O Ministério do Desenvolvimento Social divulgou que, dos 505 mil beneficiários sem atualização no CadÚnico, cerca de 200 mil já regularizaram a situação, enquanto 305 mil ainda precisam realizar o processo. Além disso, o governo informou que foram enviadas 640.686 notificações, mas apenas 71.237 pessoas confirmaram o recebimento, e 73.197 atualizaram o cadastro por iniciativa própria. Com isso, mais de 517 mil beneficiários ainda não tomaram providências, estando sujeitos ao bloqueio do benefício.
Os beneficiários podem verificar a necessidade de atualização no aplicativo Meu INSS, utilizando o número do CPF. Jorge Og Vasconcelos, coordenador-geral de serviços previdenciários e assistenciais do INSS, destacou que não é necessário aguardar a notificação para procurar o Cras: “Aqueles que identificarem a necessidade de atualização podem se dirigir ao Cras imediatamente para regularizar o cadastro.”
Para resolver o bloqueio, os beneficiários podem ligar para a Central de Atendimento 135, que oferece suporte gratuito para orientações sobre o processo. Em muitos casos, após o contato inicial e a confirmação da regularização, o benefício pode ser desbloqueado em até 72 horas. Contudo, é essencial comparecer ao Cras dentro do prazo de 45 a 90 dias para evitar a suspensão definitiva do BPC.
Em razão das calamidades públicas no Rio Grande do Sul, o governo suspendeu temporariamente a exigência de regularização para residentes nas áreas afetadas, garantindo o pagamento do BPC sem necessidade de atualização cadastral.
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