Apesar dos desafios impostos por políticas climáticas mais restritivas, a produção de petróleo no Golfo do México dos EUA se mantém estável graças à descoberta e exploração de novos campos. Conforme dados, espera-se que a produção atinja 1,8 milhões de barris por dia este ano, com perspectivas de aumento para 1,9 milhões em 2025.
Novos campos têm sido explorados em áreas profundas, compensando o declínio natural de campos antigos e sustentando a produção de petróleo. Destaque para a Occidental Petroleum e a Talos Energy que, ao lado da Chevron e da TotalEnergies, iniciaram a produção no campo Anchor em agosto, esperando um pico de produção de 75.000 barris por dia.
Em contrapartida, a produção de gás natural não deve ver o mesmo aumento, permanecendo em 1,8 bilhão de pés cúbicos diários. As novas descobertas não são tão frequentes como no passado, mas mostram que a região ainda é um terreno fértil para a indústria petrolífera.
As políticas federais sob a administração Biden têm novas explorações limitadas, com o governo publicando um plano que apresenta o menor número de vendas de arrendamentos na história da indústria, com apenas três autorizações. Esta medida segue uma moratória sobre novas perfurações em terras federais, embora esta tenha sido temporariamente cassada por decisão judicial.
Essas restrições colocaram o tema da segurança energética em destaque, como indicado Mike Sommers, presidente do Instituto Americano de Petróleo, destacando a importância da autossuficiência energética para a segurança nacional.
A exploração continuada no Golfo do México reflete a tensão entre manter a independência energética e as metas de transição climática, uma dinâmica que será crucial nas discussões políticas e na indústria nos próximos anos.
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