Em uma operação estratégica para expandir sua capacidade de geração de energia renovável, uma joint venture entre a siderúrgica Gerdau e a Newave Capital anunciou nesta segunda-feira o início da construção de uma nova usina solar em Barro Alto , Goiás. Com um investimento de R$ 1,3 bilhão, este parque solar é projetado para ser o maior do estado, destacando-se com uma capacidade instalada de 452 megawatts-pico (MWp).
A Newave Energia, braço operacional da parceria, detalhou que a nova instalação não só refletirá a capacidade da já próxima usina de Arinos em Minas Gerais, mas também consolidará o compromisso das empresas com práticas de negócios sustentáveis. A usina é financiada com uma combinação de capital próprio e recursos do Fundo de Investimento em Participações (FIP), que arrecadou mais de R$ 900 milhões de 15 mil investidores, além de contar com apoio financeiro da Superintendência do Desenvolvimento da Região Centro-Oeste (SUDECO), gerida pelo Banco do Brasil.
Edgard Corrochano, CEO da Newave Energia e fundador da Newave Capital, destacou a importância desse projeto para a estratégia energética da região: “Estamos comprometidos em promover a transição energética do Brasil para fontes mais limpas e sustentáveis, garantindo energia renovável para nossas operações e para uma população.”
A construção da usina, que ocupará cerca de 800 hectares e contará com 731.000 painéis solares, é vista como um impulso significativo para a economia local, gerando aproximadamente 1.500 empregos durante a fase de construção. A expectativa é que a usina entre em operação comercial no início de 2026 forneça energia suficiente para sustentar uma cidade de cerca de 365.000 habitantes.
Além de alimentar as unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, parte da energia também será vendida no mercado livre, permitindo que outros consumidores tenham mais opções de fornecimento de energia renovável. Elder Rapachi, diretor executivo da Gerdau Next, enfatizou que o projeto é um pilar chave na estratégia de descarbonização da empresa, que já se destaca por ter um dos menores índices de emissão de gases de efeito estufa do setor siderúrgico, 50% abaixo da média global.
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