EUA mantêm liderança mundial na produção de petróleo

A Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA) reportou que a produção de petróleo bruto no país atingiu um marco sem precedentes em agosto deste ano, alcançando uma média mensal histórica de 13,4 milhões de barris por dia. Este novo recorde refuta as críticas frequentemente dirigidas por figuras políticas, como o ex-presidente Donald Trump, que argumentavam que as políticas ambientais estariam enfraquecendo a economia nacional ao elevar os preços da gasolina.

O relatório da EIA destaca que a produção de petróleo nos EUA tem visto um crescimento exponencial desde 2008, quando a média anual era de apenas 5,0 milhões de bpd. A tendência ascendente foi sustentada através das administrações de Obama, Trump e agora Biden, reforçando a posição dos Estados Unidos como o maior produtor de petróleo do mundo nos últimos seis anos.

Durante a pandemia , houve uma redução temporária na produção global de petróleo, mas os EUA conseguiram manter sua liderança. O relatório especial da EIA de março, intitulado “Os Estados Unidos produzem mais petróleo bruto do que qualquer país, nunca”, afirma que a produção americana ultrapassou a da Rússia e da Arábia Saudita em 2018 e continuou crescendo, atingindo 12,9 milhões de bpd em 2023.

Além disso, é desafiador sustentar que a insuficiência de petróleo nos EUA tenha contribuído para os aumentos no preço da gasolina. Desde 2008, a produção quase triplicou, enquanto o consumo de gasolina se manteve estável. As exportações de gasolina quase quintuplicaram, indicando robustez na produção e refino internos. Desde 2020, os EUA são exportadores líquidos de produtos petrolíferos, uma situação que não ocorria desde 1949.

A despeito das narrativas de campanha que pintam uma imagem de declínio energético, as estatísticas apartidárias da EIA demonstram uma realidade de prosperidade e resiliência da indústria petrolífera americana, alimentando não apenas as refinarias domésticas, mas também a demanda global por energia.