No cenário atual, onde quase 80% das famílias brasileiras enfrentam algum tipo de endividamento, estratégias práticas para quitar dívidas são essenciais, especialmente para quem tem rendimentos econômicos limitados. Com um foco em seis métodos comprovados, especialistas oferecem alternativas viáveis e acessíveis para driblar as dívidas e alcançar maior tranquilidade financeira.
Uma das técnicas mais recomendadas é a “bola de neve”, que prioriza o pagamento das dívidas menores. Isso gera uma motivação psicológica para ver os subsídios sumindo rapidamente, especialmente as pendências com pessoas próximas, como pequenos fornecedores e conhecidos, que costumam gerar menos juros. No entanto, para quem deseja reduzir os custos, o método “avalanche” pode ser mais interessante. Esta abordagem se concentra em quitar dívidas de juros altos, como cartão de crédito e cheque especial, ajudando a evitar a acumulação de encargos e preservando o orçamento a longo prazo.
Outra opção eficaz é a “unificação de dívidas”, que permite consolidar todas as pendências em um único empréstimo com juros mais baixos, aliviando o impacto das diversas parcelas e dados de vencimento. Para aplicar essa técnica, é fundamental negociar com o credor o valor da dívida à vista e verificar se o novo empréstimo contrata economia. Para quem está sobrecarregado e desorganizado financeiramente, ter apenas um pagamento mensal pode simplificar o processo de quitação.
Quando se trata de renegociação, as campanhas de negociação de dívidas promovidas por instituições financeiras e órgãos governamentais, como o Feirão Serasa e iniciativas como o Desenrola Brasil, são oportunidades para obter grandes descontos. Aproveitar períodos de baixa na taxa Selic ou eventos como a Black Friday também pode ser uma chance de aliviar a carga financeira. Esses programas são recomendados especialmente para quem possui um valor significativo de dívida acumulada ou para aqueles que receberam uma quantia extra, como o 13º salário, e querem dar um fim definitivo às pendências.
O método de “espaço no orçamento” é outra estratégia que visa criar folga financeira. Aqui, a ideia é alongar o prazo das dívidas maiores, reduzindo o valor da parcela e abrindo espaço para quitar os débitos menores. Essa abordagem requer disciplina sem controle de gastos, mas é uma alternativa para quem busca flexibilidade e deseja ganhar tempo durante a reorganização do orçamento.
Para situações extremas, há a possibilidade de “suspender o pagamento temporário e negociar depois”. Neste caso, uma pessoa deixa de pagar as parcelas, acumula uma reserva e, após um ano, negocia a dívida à vista. Esse método, no entanto, é arriscado, pois o credor pode recusar a negociação ou até recorrer à justiça, resultando em cobrança judicial e possível perda de bens. Por isso, é decepcionante que o método seja utilizado apenas em último caso, após esgotar as demais alternativas.
Antes de optar por qualquer uma dessas técnicas, especialistas sugerem a criação de um orçamento detalhado e realista, priorizando gastos essenciais e limitando despesas. Esta organização inicial é o primeiro passo para que qualquer plano de quitação funcione de maneira eficaz.
Quer saber tudo
o que está acontecendo?
Receba todas as notícias do O Petróleo no seu WhatsApp.
Entre em nosso grupo e fique bem informado.
Deixe o Seu Comentário