Os preços do petróleo bruto testemunharam um aumento expressivo nesta quinta-feira, com o WTI atingindo US$ 68,52 por barril e o Brent alcançando US$ 72,27 por barril. Esse cenário é impulsionado pelas crescentes tensões no Oriente Médio, especialmente devido ao conflito em escalada entre Israel e o Hezbollah. O mercado reage assim a possíveis riscos de interrupções no fornecimento e nos fluxos marítimos de petróleo.
Recentemente, Israel realizou uma ofensiva aérea contra a sede do Hezbollah em Beirute, marcando o ataque mais significativo no conflito que já dura quase um ano. O destino do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, segue incerto, elevando as preocupações geopolíticas na região. Em resposta, o Hezbollah intensificou os lançamentos de foguetes e, com isso, alertas de segurança foram emitidos para embarcações em portos israelenses, refletindo um risco iminente para as rotas de navegação chave da região.
Além disso, os Houthis no Iêmen também escalaram ataques contra navios dos EUA e alvos israelenses, contribuindo para a instabilidade. A incerteza em torno dos ataques diretos em portos importantes como Haifa e Eilat levou a uma avaliação de risco mais elevada para o transporte marítimo e de petróleo na área.
Como resultado das crescentes tensões, espera-se um aumento nos prêmios de seguro, considerando o risco de danos a infraestruturas marítimas essenciais. Os investidores, antecipando possíveis interrupções no fornecimento, têm elevado os preços do petróleo. A volatilidade do mercado sugere que novos aumentos podem ocorrer se o conflito se intensificar.
Esse panorama representa uma reviravolta em relação à semana passada, quando o petróleo Brent foi negociado a US$ 74,47 por barril, indicando uma tendência de queda frente aos US$ 78 por barril registrados há um mês.
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