A crise hídrica no Brasil continua a impactar diretamente o bolso dos consumidores com um novo aumento nas contas de luz previsto para outubro de 2024. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que, devido à estiagem prolongada e ao aumento dos preços no mercado de energia, a bandeira tarifária vermelha no patamar dois será aplicada no próximo mês.
Este será o maior nível de cobrança desde março de 2022, refletindo não apenas a baixa afluência nos reservatórios das hidrelétricas, mas também uma significativa elevação no preço de liquidação de diferenças no mercado de energia elétrica. Sob a bandeira vermelha patamar dois, cada 100 kWh consumidos terá um custo adicional de R$ 7,87, um aumento considerável em relação aos R$ 4,46 cobrados em setembro sob o patamar um.
O sistema de bandeiras tarifárias, instituído pela ANEEL em 2015, serve como um indicativo do custo variável da produção de energia. Ele considera fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.
O aumento nas tarifas ocorre em um momento crítico, onde consumidores e indústrias já enfrentam desafios econômicos consideráveis. Especialistas em energia destacam a importância de investimentos em fontes de energia alternativas e mais sustentáveis para mitigar os impactos de futuras crises hídricas e estabilizar os custos de energia no país.
A mudança tarifária reflete uma conjuntura complexa de fatores hidrológicos e econômicos, exigindo uma conscientização maior sobre o consumo e a gestão de recursos energéticos no Brasil.
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