quinta-feira, 21 novembro / 2024

A carreira de técnico de segurança offshore tem atraído cada vez mais profissionais interessados em atuar no setor de petróleo e gás. Este artigo vai te guiar por tudo que você precisa saber para ingressar nessa profissão, incluindo os cursos obrigatórios, as habilidades exigidas e as melhores formas de conseguir uma vaga. Além disso, abordaremos o que o futuro reserva para os técnicos de segurança na indústria offshore e como maximizar suas chances de sucesso.

O que faz um técnico de segurança offshore?

O técnico de segurança offshore é responsável por garantir que todos os protocolos de segurança sejam seguidos a bordo de plataformas e outras instalações offshore. Ele é quem monitora as operações diárias, garantindo que todos estejam utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados e que os riscos sejam minimizados. Além disso, o técnico de segurança lida com auditorias de segurança, relatórios e, frequentemente, atua como um elo de comunicação entre os trabalhadores e a administração.

Cursos necessários para ingressar na carreira

Se você deseja atuar como técnico de segurança no setor offshore, há alguns cursos essenciais que você deve ter:

  • CSP (Curso de Segurança de Plataforma): É o curso básico de segurança para quem pretende trabalhar a bordo. Sem ele, é impossível embarcar em plataformas.
  • NR-33 (Segurança em Espaços Confinados): Este curso é vital para quem vai trabalhar em espaços restritos, comuns no ambiente offshore.
  • NR-35 (Trabalho em Altura): Importante para quem lida com operações em grandes alturas, como na construção de estruturas offshore.
  • Resgate em Altura e Espaços Confinados: Embora não seja obrigatório em todas as empresas, ter essa qualificação pode ser um diferencial competitivo no mercado.

Habilidades adicionais: comunicação e tecnologia

Além dos cursos técnicos, é essencial desenvolver algumas habilidades que vão além da segurança. A comunicação é uma delas. O técnico de segurança offshore frequentemente participa de reuniões, faz apresentações e precisa se comunicar com clareza, seja em português ou inglês.

Falando em inglês, dominar essa língua é quase obrigatório. Grande parte das operações offshore envolve profissionais internacionais, e a comunicação em inglês é essencial. Ter pelo menos um nível intermediário pode ser o fator decisivo para conseguir uma vaga.

Outra habilidade importante é o conhecimento em tecnologia e informática. O técnico de segurança trabalha diretamente com sistemas de gestão de EPIs, relatórios e e-mails, o que exige um bom domínio de ferramentas como Excel e Word.

Como ingressar na área offshore

Entrar no mercado offshore como técnico de segurança pode ser desafiador, mas não é impossível. Muitos profissionais começam suas carreiras em indústrias relacionadas, como siderúrgicas, fábricas ou portos, onde a movimentação de cargas e a aplicação de normas de segurança são semelhantes às do setor offshore.

Outra dica é buscar vagas em empresas de base, que contratam técnicos de segurança para trabalhar em terra antes de oferecer oportunidades offshore. Isso permite que você ganhe experiência e se posicione para as primeiras vagas a bordo que surgirem.

Com o crescimento contínuo do setor de petróleo e gás, a demanda por técnicos de segurança offshore tende a aumentar. Profissionais experientes têm a chance de ascender a cargos de coordenação ou gestão de segurança. O foco em saúde, segurança e meio ambiente (HSE) tem se tornado cada vez mais importante nas empresas, abrindo portas para quem deseja se especializar.

A carreira de técnico de segurança offshore oferece grandes oportunidades, mas também exige uma preparação sólida e contínua. Ao investir nos cursos certos, desenvolver habilidades de comunicação e manter-se atualizado no mercado, você estará preparado para conquistar seu espaço nesse setor desafiador e altamente recompensador. Se você conhece alguém que pode se interessar por essa área, compartilhe este artigo!

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Consultora com 14 anos de experiência, Fabiane Melo é formada pelo IBF e escreve sobre as inovações tecnológicas no setor automotivo e seu impacto na economia. Suas análises cobrem desde veículos autônomos até os desafios da transição energética.