quinta-feira, 21 novembro / 2024

A capacidade de energia solar no Brasil ultrapassou a marca histórica de 47 gigawatts (GW), consolidando o país como um dos maiores produtores de energia solar do mundo. Representando 19,8% da matriz energética nacional, esse marco não apenas fortalece a rede elétrica, mas também traz impactos significativos para a economia e a sustentabilidade.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os investimentos no setor já somam R$ 217,8 bilhões (US$ 40,3 bilhões), gerando mais de 1,4 milhão de empregos desde 2012. O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, destaca que a expansão das fontes renováveis não hidrelétricas é crucial para reduzir os custos de energia e minimizar a dependência de combustíveis fósseis, além de promover um ambiente mais limpo.

Impactos Econômicos e Sociais

O crescimento acelerado da energia solar tem repercussões amplas para a economia brasileira. O setor se tornou um atrativo para investimentos estrangeiros, especialmente devido às condições favoráveis de insolação e aos incentivos governamentais. Além disso, a diversificação da matriz energética, antes altamente dependente de hidrelétricas, fortalece a segurança energética e diminui a vulnerabilidade a crises climáticas.

Em regiões rurais, onde muitos projetos solares foram instalados, o acesso à energia mais barata e confiável tem impulsionado a economia local e criado novas oportunidades de negócios. A geração de empregos em áreas como fabricação, instalação e manutenção de sistemas solares também contribui para o desenvolvimento socioeconômico de várias comunidades, incluindo aquelas menos desenvolvidas.

Tecnologia e Sustentabilidade

O avanço da energia solar no Brasil também impulsiona a inovação tecnológica, com empresas investindo em pesquisa para aumentar a eficiência dos painéis solares e reduzir custos. Essa evolução não só fortalece a competitividade da indústria brasileira, mas também traz benefícios ambientais. Ao aumentar a participação de fontes renováveis, o Brasil avança na redução de emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se às metas globais de combate às mudanças climáticas.

A energia solar também desempenha um papel fundamental na estabilização dos custos de eletricidade, uma vez que oferece uma alternativa mais previsível em relação às variações de preço dos combustíveis fósseis.

Com o apoio contínuo do governo, por meio de incentivos fiscais e regulatórios, o setor solar no Brasil continua a crescer, oferecendo um futuro mais sustentável e economicamente estável para o país.

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André Carvalho é o fundador de O Petróleo e um jornalista com mais de 15 anos de experiência em economia e transporte. Formado pela UFRJ, André se destaca por análises profundas e acessíveis sobre o impacto das políticas econômicas e de mobilidade no dia a dia das pessoas.