O Brasil avançou significativamente na expansão de sua matriz energética em agosto, adicionando 570,8 MW de capacidade proveniente de fontes renováveis, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A maior parte desse aumento veio dos parques eólicos, que somaram 349,50 MW ao sistema. A energia solar contribuiu com 205,50 MW, enquanto as usinas hidrelétricas adicionaram 15,8 MW.
Esse crescimento reforça a posição do Brasil como um dos líderes globais em energia limpa, com 84,78% de sua capacidade total instalada, de 204.844,1 MW, oriunda de fontes renováveis. Apenas nos primeiros oito meses de 2024, o país já incorporou 7.096,55 MW de novas fontes de energia ao sistema elétrico.
O forte desempenho do setor eólico reflete o potencial das regiões brasileiras para a geração de eletricidade a partir dos ventos, enquanto a energia solar segue crescendo rapidamente, impulsionada pela queda nos custos de tecnologia e pelas políticas de incentivo. Ao mesmo tempo, as hidrelétricas, tradicionalmente dominantes na matriz energética do país, continuam a expandir de forma mais gradual.
Esses números mostram que o Brasil caminha a passos largos em direção a uma matriz energética ainda mais sustentável, contribuindo não só para a segurança energética, mas também para os compromissos de redução de emissões de carbono.
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