O Bitcoin se mantém próximo da marca dos 120.000, impulsionado por fatores técnicos e institucionais. A média móvel de 21 períodos e o suporte gráfico na região de 111.000 reforçam a tendência de alta. Enquanto isso, o Ethereum rompe resistências importantes e busca patamares acima de 3.500, sugerindo que o mercado cripto pode ter mais espaço para subir.

A queda nos saldos de Bitcoin nas corretoras, indicando acúmulo em carteiras frias, somada a compras massivas de instituições como BlackRock, fortalece o cenário de escassez e pressão altista.

Suportes técnicos: onde está a “defesa” do mercado?

Bitcoin

  • Suporte chave: 111.000

  • Resistência imediata: 120.000

  • Projeção para o ciclo: entre 140.000 e 150.000, caso o suporte não seja perdido.

Ethereum

  • Suporte chave: região dos 3.200

  • Próximo objetivo: 3.600

  • Força relativa: rompeu a média de 200 períodos contra o Bitcoin, indicando potencial para ganhos adicionais.

Os dados abaixo ilustram as principais regiões técnicas observadas pelos analistas:

CriptomoedaSuporte ForteResistênciaProjeção Alta
Bitcoin111.000120.000140.000–150.000
Ethereum3.2003.6003.600+
Pendle4,004,70–5,60+31% possível

Com a dominância do Bitcoin em queda para a região de 62,4%, as altcoins começam a reagir, com destaque para tokens do ecossistema Ethereum, como Lido, Aave, ENA e Pendle. Algumas dessas moedas permanecem descontadas, o que abre espaço para ganhos acima de 30% em movimentos de curto prazo, embora a volatilidade exija cuidado.

Os saldos em corretoras continuam caindo, indicando um mercado em acumulação. Além disso, indicadores como o índice de altcoin season ainda abaixo de 50 sugerem que há margem para crescimento.

Riscos e perspectivas para investidores

Apesar do cenário positivo, analistas alertam para a volatilidade. O mercado cripto pode corrigir em curto prazo antes de retomar a alta, especialmente se fatores externos como geopolítica ou inflação nos EUA mudarem drasticamente.

O índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA, divulgado abaixo do esperado, reforça a possibilidade de cortes de juros, o que poderia injetar mais liquidez nos mercados e beneficiar ativos de risco como as criptomoedas.

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André Carvalho é jornalista formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e possui MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com mais de 15 anos de experiência no mercado editorial, André é reconhecido por sua expertise em economia, finanças e políticas públicas. Sua trajetória inclui colaborações com veículos de grande relevância, onde desenvolveu análises estratégicas e conteúdos voltados para investimentos, benefícios sociais e gestão financeira.