A Enel São Paulo anunciou que já conseguiu restabelecer a energia para a grande maioria dos consumidores afetados pelo apagão que teve início na última sexta-feira. No entanto, ainda restam 36 mil imóveis sem luz na capital e região metropolitana. De acordo com o presidente da companhia, Guilherme Lencastre, esse número é próximo da média em dias sem eventos extremos, mas a Força Tarefa segue atuando em campo para acelerar a solução completa, com prioridade para os clientes que estão há mais tempo sem eletricidade.
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, Lencastre comparou a crise atual com o apagão de novembro de 2023, afirmando que a resposta da empresa foi mais ágil desta vez. “74% das interrupções de energia foram resolvidas nas primeiras 24 horas após o temporal”, destacou.
O presidente da Enel também mencionou os esforços da empresa na poda de árvores, apontando que mais de 400 mil já foram podadas em 2024, superando as 300 mil registradas no ano anterior. Ele defendeu que o aterramento dos fios seria uma solução ideal para evitar problemas causados por árvores na fiação, mas ressaltou que essa alternativa teria um custo dez vezes maior do que o atual sistema.
Além disso, Lencastre reforçou o aumento dos investimentos desde que a Enel assumiu a distribuição de energia. O investimento anual passou de R$ 800 milhões para R$ 1,4 bilhão. Ele também pediu a revisão do contrato de concessão para incluir adaptações às mudanças climáticas, que atualmente não estão previstas no acordo vigente.
Essa tempestade recorde, que deixou mais de 3 milhões de pessoas sem eletricidade, evidenciou a necessidade de maiores investimentos em infraestrutura e planejamento, especialmente diante de eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.
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