quinta-feira, 21 novembro / 2024

Em uma devastadora sequência de eventos climáticos, São Paulo, a maior cidade da América do Sul, enfrenta um apagão extenso, afetando aproximadamente 1,4 milhão de domicílios. A crise energética foi desencadeada por uma tempestade severa que ocorreu na sexta-feira à noite, com rajadas de vento alcançando 108 km/h.

As fortes ventanias derrubaram linhas de transmissão e arrancaram inúmeras árvores, provocando interrupções também nos serviços de água e transportes, incluindo o fechamento temporário de vários aeroportos. As autoridades de São Paulo inicialmente esperavam restabelecer a eletricidade rapidamente, mas até o final do sábado, vastas áreas ainda estavam sem energia, e foi feito um apelo aos moradores para economizar água.

A situação é particularmente tensa para a Enel-São Paulo, a concessionária responsável pela maior parte do fornecimento afetado. Esta empresa, que tem parte de suas ações detidas pela AES Corporation, enfrenta um momento crítico, visto que em maio anunciou a venda de sua participação de 47% na unidade brasileira por US$ 640 milhões. Os reguladores estão monitorando de perto a resposta da empresa ao incidente, com advertências de possíveis sanções e até mesmo a rescisão da concessão caso as falhas não sejam resolvidas adequadamente.

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Thailane Oliveira é advogada formada pela USP e possui mais de 12 anos de experiência em políticas públicas e legislação de trânsito. Seus artigos explicam de forma clara as mudanças nas leis que afetam motoristas, ciclistas e usuários de transporte público.