Um novo estudo da Associação Global para a Indústria de Energia Solar Fora da Rede (GOGLA) revelou que um investimento de US$ 21,3 bilhões é essencial para fornecer eletricidade a centenas de milhões das pessoas mais pobres do mundo até 2030. Este valor representa seis vezes o montante que a indústria conseguiu captar em investimentos até o momento.
Para alcançar a meta de eletrificação global, seriam necessários aproximadamente US$ 3,6 bilhões anuais. Este montante é crucial para superar o crescente desafio de acesso à eletricidade, que, pela primeira vez em duas décadas, viu um aumento no número de pessoas sem eletricidade, chegando a 685 milhões em 2022.
A maior parte dos afetados reside na África Subsaariana, onde 85% das pessoas sem acesso à eletricidade estão concentradas. A energia solar off-grid surge como a opção mais econômica para eletrificar estas regiões, necessitando, no entanto, de uma robusta estrutura de financiamento que combine dívida, subsídios e capital.
A África, rica em potencial para energia eólica e solar, enfrenta, contudo, barreiras significativas como a falta de infraestrutura adequada e níveis de pobreza que dificultam o pagamento pelos serviços de eletricidade. Em resposta, instituições como o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento estão elaborando um plano ambicioso para levar eletricidade a 300 milhões de pessoas no continente até 2030. Para isso, prometeram um apoio de US$ 30 bilhões, buscando levantar outros US$ 90 bilhões de diversos investidores.
Este esforço massivo destaca a importância do apoio internacional e da inovação em tecnologias de energia renovável para alcançar a meta de eletrificação global, promovendo ao mesmo tempo desenvolvimento sustentável e redução da pobreza.
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