A indústria naval global registrou um aumento significativo na frota de rebocadores com entregas recentes nos mercados da Europa, Ásia, América do Sul e Oriente Médio. Essas embarcações desempenham um papel crucial nas operações portuárias, auxiliando na atracação, desatracação e escolta de grandes navios.
Na China, a Fujian Southeast Shipbuilding assinou um contrato inovador para construir um rebocador movido a bateria, com 37,6 metros de comprimento e capacidade de 2.940 kWh. Este será o primeiro rebocador elétrico operando nas águas chinesas, demonstrando o avanço tecnológico no setor marítimo, focado em soluções mais sustentáveis. O novo rebocador servirá para manobras e assistência a navios, em conformidade com as normas de navegação marítima.
A Sri Lanka Shipping Company (SLSC) recebeu dois novos rebocadores ASD, o Aquarius e o Capricorn, que vão operar no Porto de Colombo. Equipados com tecnologia de monitoramento remoto, esses embarques, de 23 metros de comprimento e capacidade de tração de 70 toneladas, permitirão operações mais eficientes e rápidas de manutenção.
Em Cingapura, a operadora KST Maritime, subsidiária da italiana MedTug, integrou o rebocador KST Dragon em sua frota. O navio foi projetado pela empresa canadense Robert Allan Ltd., com foco em manobrabilidade e alto desempenho em operações de escolta.
No Brasil, a Wilson Sons continua expandindo sua frota de rebocadores com o WS Onix, a sexta e última unidade de uma série construída em Guarujá, São Paulo. A empresa brasileira é uma das principais operadoras de rebocadores no país, desempenhando papel crucial no suporte às operações portuárias.
No Oriente Médio, a Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (ADNOC) recebeu dois novos rebocadores ASD, construídos localmente pela Abu Dhabi Ship Building. Essas embarcações foram projetadas para atender às exigências operacionais do setor de petróleo e gás na região.
O setor de rebocadores continua a evoluir globalmente, impulsionado por novas tecnologias e pela demanda por maior eficiência nas operações marítimas. Com entregas em mercados estratégicos como Brasil, China, Cingapura, Sri Lanka e Emirados Árabes Unidos, a indústria naval reafirma sua importância no suporte ao comércio global e no avanço de soluções sustentáveis para o setor.
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