A Europa está se posicionando como líder na expansão da energia eólica offshore flutuante, uma vertente ainda emergente da indústria renovável, prevendo dominar cerca de 70% do mercado global, excluindo a China, até 2040. Esta informação vem de uma análise detalhada.
A previsão aponta que a capacidade total de instalações eólicas offshore, incluindo as tradicionais fixadas ao leito marinho e as flutuantes, deverá superar 520 gigawatts globalmente nas próximas duas décadas. O Reino Unido, a França e Portugal estão na vanguarda desta expansão, cada um com planos ambiciosos para incrementar sua infraestrutura eólica offshore.
Um desafio significativo identificado é a escassez na cadeia de suprimentos, que poderia retardar o avanço da tecnologia eólica flutuante no curto prazo. A complexidade logística também se destaca, pois ao contrário das turbinas tradicionais que são montadas diretamente no mar, as flutuantes são inicialmente construídas em águas abrigadas e posteriormente transportadas para áreas mais profundas.
Apesar dos obstáculos, especialistas, como o CEO da Ørsted, Mads Nipper, reconhecem o potencial futuro da energia eólica flutuante, mesmo que atualmente a empresa despriorize essa tecnologia pela falta de “industrialização”. Nipper destacou essa perspectiva durante um evento do Dynamo Energy Hub na Climate Week em Nova York.
A pesquisa ilustra o potencial de crescimento substancial da energia eólica offshore flutuante, enfatizando a importância de superar os desafios técnicos e logísticos para alcançar um futuro mais sustentável.
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