Os preços do petróleo deverão enfrentar a pressão contínua nos próximos meses, de acordo com Fatih Birol, chefe da Agência Internacional de Energia (AIE). Ele afirmou que a demanda global por petróleo em 2024 está significativamente abaixo das expectativas anteriores, com um crescimento estimado inferior a 1 milhão de bairros por dia. A desaceleração econômica na China e outros fatores importantes para essa demanda fracassam, o que já havia sido previsto pela agência.
Birol ressaltou que, apesar dos estímulos econômicos chineses e da interrupção da produção em regiões como a Líbia e o Oriente Médio, os preços do petróleo foram contratados em torno de US$ 70 por barril. Isso indica que a oferta tem superado a demanda, mantendo os preços abaixo do esperado, mesmo com os esforços de recuperação globais.
Outro fator importante no cenário de preços é o papel da Arábia Saudita. O país, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, parece ter abandonado sua meta não oficial de US$ 100 por barril. Com uma possível ampliação de produção prevista para dezembro, o mercado pode se ajustar a um novo patamar de preços, em torno dos US$ 70 atuais, o que reforça a tendência de menor pressão sobre os preços no futuro próximo.
Além disso, a AIE destaca o crescimento da produção de países como os Estados Unidos, Canadá, Brasil e Guiana. Esses países contribuíram com um aumento na oferta de petróleo, o que também tem ajudado a manter os preços obtidos. Birol reforçou que, em condições normais, esse crescimento na produção deve continuar a manter os preços sob controle.
Quanto à política de energia dos EUA, Birol evitou especular sobre o impacto das eleições presidenciais de 2024, mas afirmou que, independentemente do resultado, a produção de petróleo e gás dos EUA desempenhará um papel importante no mercado global. A exportação de gás natural liquefeito (GNL) deverá seguir como um dos principais impulsionadores do comércio internacional de energia nos próximos anos.
A AIE segue monitorando o mercado global de petróleo e espera que as tendências atuais de baixa demanda e alta oferta continuem a moldar o cenário energético em 2024 e além.
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