quinta-feira, 21 novembro / 2024

As operações de petróleo e gás no Golfo do México começaram a ser retomadas após a passagem do furacão Helene, de acordo com informações divulgadas pelo Bureau of Safety and Environmental Enforcement (BSEE). A equipe de resposta a furacões da agência foi mobilizada para monitorar as atividades dos operadores offshore, garantindo que a retomada das operações ocorra de forma segura e gradual.

No domingo, 29 de setembro, relatórios dos operadores indicaram que o pessoal foi evacuado de três plataformas de produção, o que representa apenas 0,81% das 371 plataformas tripuladas na região. No entanto, nenhuma das cinco plataformas não dinamicamente posicionadas (DP) precisou ser evacuada, enquanto uma plataforma DP foi movida como medida de precaução, correspondendo a 4,76% das plataformas DP ativas.

As plataformas DP, ao contrário das fixas, utilizam propulsores e hélices para manterem sua posição durante as operações de perfuração, o que possibilita uma rápida mobilização em situações de risco, como furacões. Esse sistema permite que as operações sejam retomadas de maneira eficiente, com o pessoal retornando ao local original assim que a tempestade se dissipar.

Durante o processo de evacuação, os operadores ativaram os procedimentos de fechamento, que envolvem o fechamento de válvulas de segurança abaixo do leito marinho. Essas medidas são essenciais para prevenir vazamentos de óleo ou gás, protegendo o ambiente marinho e as áreas costeiras. A interrupção temporária da produção é uma prática padrão estabelecida pela indústria em situações de emergência.

De acordo com os dados mais recentes, cerca de 3,35% da produção de petróleo e 0,91% da produção de gás natural no Golfo do México foram suspensos durante uma tempestade. Agora que o furacão Helene se levou, as instalações offshore passam por inspeções rigorosas. Aqueles locais que não sofreram danos retomarão a produção imediatamente, enquanto áreas que necessitarem de reparos poderão demorar mais tempo para voltar à normalidade.

As atividades no Golfo do México são um componente vital da produção energética dos Estados Unidos, a retomada segura das operações é uma prioridade para garantir o abastecimento contínuo e a proteção ambiental.

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Thailane Oliveira é advogada formada pela USP e possui mais de 12 anos de experiência em políticas públicas e legislação de trânsito. Seus artigos explicam de forma clara as mudanças nas leis que afetam motoristas, ciclistas e usuários de transporte público.