A gigante italiana de sistemas de cabos, Prysmian, está liderando uma nova fase de inovação no setor de petróleo offshore do Brasil. A empresa desenvolveu um sistema de amarração submarina que promete reduzir custos e acelerar o desenvolvimento de projetos, como o campo Wahoo, localizado na camada pré-sal da Bacia de Campos.
Essa tecnologia, considerada a primeira do gênero no Brasil, conecta o campo Wahoo ao FPSO Valente (antigo FPSO Frade), situado a cerca de 30 quilômetros de distância. O sistema utiliza um umbilical híbrido de alta capacidade, permitindo o controle de várias funções críticas, como controle hidráulico e injeção química, sem a necessidade de um FPSO adicional. Essa solução oferece uma alternativa eficaz, economizando tempo e recursos.
A Prysmian enfatiza que o projeto faz parte de sua estratégia de transformação, focada na transição energética e sustentabilidade. Em colaboração com a PRIO (anteriormente conhecida como PetroRio), a Prysmian entregou um cabo umbilical de longo comprimento, fabricado em sua planta em Vila Velha, Espírito Santo, marcando um grande avanço no setor de energia offshore.
O projeto de revitalização do campo Frade e o desenvolvimento do campo Wahoo são elementos centrais do plano da PRIO para criar um segundo cluster de produção. A conexão entre os campos é realizada por meio de tie-backs submarinos, que integram campos mais distantes a infraestruturas já existentes, reduzindo a necessidade de novas unidades de produção.
Esse novo sistema de amarração submarina representa um passo significativo na evolução das operações offshore no Brasil, abrindo caminho para futuros desenvolvimentos na exploração de petróleo e gás no país.
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