A Petrobras anunciou uma mudança significativa em seu novo plano estratégico para o período de 2025 a 2029, priorizando as operações de exploração e produção (upstream), em detrimento de outros setores. Fernando Melgarejo, diretor financeiro do estatal, revelou em entrevista à Reuters que o plano não incluirá grandes fusões ou aquisições e manterá o nível de individualização controlada em relação ao plano anterior.
Melgarejo destacou a importância de cada descoberta petrolífera, desde que economicamente viável, como crucial para o futuro da empresa. A Petrobras visa intensificar a exploração, especialmente na Margem Equatorial do Brasil, considerada a fronteira mais promissora para o petróleo no país. A empresa também está ativa em projetos internacionais, incluindo a exploração de gás natural na Colômbia.
Com um orçamento previsto em seu último plano (2024-2028) de US$ 102 bilhões, incluindo iniciativas de baixo carbono, a Petrobras agora planeja avançar sem a necessidade de contrair novas dívidas significativas. A gestão atual, sob a liderança de Magda Chambriard, nomeada após uma reformulação liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfrentou o desafio de relatar as reservas de petróleo e gás que poderiam começar a diminuir a partir de 2030.
Embora haja um foco renovador nas operações de upstream, Melgarejo enfatizou a necessidade de equilibrar a exploração do petróleo com a transição energética. O objetivo é garantir que os esforços para aumentar as reservas não ofusquem iniciativas sustentáveis, como o desenvolvimento de biorrefinarias e energias renováveis, como eólica e solar.
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