As ações da Petrobras enfrentam uma perspectiva desafiadora, de acordo com um relatório recente do banco Goldman Sachs. Os analistas da instituição financeira rebaixaram o preço-alvo das ações da estatal brasileira, citando a queda expressiva no preço do petróleo e o impacto disso sobre os lucros e dividendos da companhia.
Nos últimos três meses, o preço do barril de petróleo caiu 20%, em meio a um cenário global de recessão iminente nos Estados Unidos e desaceleração nas principais economias mundiais. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também reduziu sua previsão de demanda para o próximo ano, alimentando ainda mais as preocupações no mercado.
Os analistas do Goldman Sachs cortaram o preço-alvo das ações da Petrobras de R$ 48 para R$ 39. No momento, os papéis da empresa estão sendo negociados a R$ 36, indicando um potencial de valorização mais limitado. Além disso, a previsão de pagamento de dividendos extraordinários pela Petrobras em 2024 também foi reduzida, caindo de R$ 39 bilhões para R$ 33 bilhões.
Outro ponto de atenção para os investidores é a crescente dívida da Petrobras. A empresa anunciou novos e pesados investimentos, o que pode aumentar sua dívida, atualmente em um teto de R$ 65 bilhões. Segundo o Goldman Sachs, há o risco de que esse limite seja ultrapassado, o que agrava o cenário já conturbado para a estatal.
O contexto econômico global, com recessão nos Estados Unidos e incertezas sobre a demanda por commodities, intensifica os desafios da Petrobras no curto prazo. A queda nos preços das commodities, especialmente do petróleo, tende a pressionar os balanços de empresas do setor, como a Petrobras, que já enfrenta a necessidade de equilibrar investimentos e controle de dívida.
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