Diante do cenário de mundo em 2020, que ainda perdura em 2021, a suspensão de cobrança de empréstimos consignados surge como uma das poucas alternativas para tentar lidar com os problemas financeiros dos brasileiros.
Entretanto, ainda são muitas dúvidas que ainda cercam o tema e até notícias que estão surgindo. Pensando nisso, separamos aqui um resumo de tudo o que está acontecendo e que você precisa saber.
Vamos começar?
Suspensão de cobrança de empréstimos consignados
Diante da pandemia do covid-19 que pegou a todos de surpresa, grande parte dos brasileiros começaram a acumular dívidas e cobranças.
Afinal, esperava-se um final de ano como qualquer outro, sendo que muitas pessoas já tinham realizado empréstimos consignados e contas nos cartões de crédito.
O problema foi que o coronavírus fechou os comércios e empresas bem como o isolamento social. Em síntese, entre escolher o que colocar na mesa para comer e pagar uma prestação, a escolha sempre será a comida.
Diante disso, muitos bancos e instituições financeiras começaram a também entrar em crise. Afinal, o dinheiro não estava mais entrando no caixa.
Como resultado, surgiu um projeto de Lei 1328/20 que se refere a suspensão de cobrança de empréstimos consignados e outros em razão da pandemia.
Para resumir, essas contas estão suspensas por até 120 dias e o pagamento dos empréstimos consignados será feito em parcelas de contrato.
Ainda de acordo com o projeto, a suspensão pode continuar enquanto durar o chamado estado de calamidade pública.
Na prática, como fica a suspensão de cobrança de empréstimos consignados?
Entender como exatamente funciona esse projeto é essencial para que você organize as suas finanças, evitando a negativação no CPF.
Assim, podemos entender que o pagamento será totalmente parcelado e convertido em parcelas extra. Essas parcelas só vão começar a rodar a partir da última data.
Suponha que você tinha um ou mais empréstimos consignados em que a data da última parcela era para o dia 20 de janeiro de 2021. Então, o valor será todo reformulado para que essas parcelas não sejam cobradas.
Por fim, a primeira parcela vira apenas após o dia 20 de janeiro. Ou seja, você ficaria com uma “folga” no orçamento.
Inclusive, não é só essa questão que o projeto prevê, mas também toda a parte de contas, como juros e inadimplência.
Desse modo, fica proibido acrescentar quaisquer juros ou multa devido a esse novo parcelamento. O que também inclui honorários de advogados ou quaisquer outras cláusulas.
Na prática, você vai pagar apenas o valor, sem nenhum tipo de acréscimo. Da mesma maneira, o projeto garante que nenhum desses brasileiros devem ter seus nomes/CPFs cadastrados em sites de consulta de crédito, como SPC e Serasa.
Isso porque, o cadastro poderia significar a negativação, ou o conhecido nome sujo, em um momento crítico, o que não é interessante.
Por fim, também fica proibida a apreensão de veículos financiados decorrente do não pagamento e novo parcelamento.
Importante
Até o momento, quem aderiu a suspensão de cobrança de empréstimos consignados e outras contas são o Caixa e Banco do Brasil.
De acordo com o informativo, as dívidas podem ser alteradas com carência para até seis meses. Entretanto, o TRF-3 ainda está passando por reajustes, sendo necessário esperar por maiores informações. Enfim, é importante dizer que alguns Estados podem adotar medidas diferentes.
A Paraíba, por exemplo, estendeu o prazo para 180 dias e eliminou a cobrança de pessoas negativas até o fim do estado de calamidade pública.
Pausando o empréstimo
De acordo com a Caixa, essa pausa de até 120 dias é válida para pessoas físicas e jurídicas, possuindo diversos objetivos.
Isso porque, a instituição financeira visa evitar aglomerações nas unidades bancárias e ainda dar maior flexibilidade para seus clientes.
Afinal, diante da pandemia, muitos brasileiros não contam com dinheiro para pagar todas as contas. Como resultado, haveria o atraso de contas, prejudicando Banco e clientes.
Logo, você pode conseguir acessar tudo o que precisa através dos meios digitais e ainda dispõe de mais tempo para resolver a situação financeira.
No início deste mês, o presidente da Caixa informou que estão sendo analisadas a questão de aumentar a suspensão referente a financiamentos habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida.
Dessa maneira, quem solicitar a pausa, que pode chegar a quatro meses, teria um tempo de tranquilidade para começar a pagar as parcelas.
Todas as parcelas, sem juros ou acréscimos.
Portanto, lembre-se de sempre conversar com alguém do setor através dos meios de contato para encontrar a melhor solução financeira.
Por fim, você ainda tem alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre o assunto?
Comenta aqui embaixo para que eu possa ajudar você ou aproveite e compartilhe a sua experiência com nossos leitores.
Grande abraço e até o próximo post!
