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Nova revisão da OPEP corta projeções de demanda de petróleo frente a economia instável

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) anunciou nesta segunda-feira uma revisão para baixo nas expectativas de crescimento da demanda global de petróleo para os anos de 2024 e 2025, marcando a terceira redução consecutiva deste ano. A organização citou desafios econômicos e a transição gradual para combustíveis mais limpos como fatores principais para o ajuste.

Em seu relatório mensal, a OPEP ajustou a projeção de crescimento da demanda para 2024 de 2,03 milhões para 1,93 milhões de barris por dia (bpd). O grupo já havia mantido a previsão inalterada desde julho de 2023 até os dados mais recentes. A demanda na China, que é um dos maiores consumidores de petróleo do mundo, teve sua expectativa de crescimento cortada de 650.000 bpd para 580.000 bpd devido à desaceleração econômica e iniciativas governamentais de incentivo que ainda não foram suficientes para contrabalançar os ventos contrários enfrentados pela nação asiática.

Além disso, o cenário atual inclui um consumo contido de diesel devido à desaceleração nas construções e substituição do óleo diesel por gás natural liquefeito em caminhões pesados, segundo informações do próprio relatório. Em resposta ao anúncio, os preços do petróleo tipo Brent caíram cerca de 2%, negociando abaixo de US$ 78 o barril.

Enquanto isso, o grupo OPEP+ que inclui aliados como Rússia, planeja aumentar a produção a partir de dezembro, mesmo após adiar este aumento anteriormente por causa da baixa nos preços. No contexto mais amplo, a OPEP+ tem implementado cortes de produção para estabilizar o mercado desde o final de 2022, com planos de reduzir os cortes mais recentes adiados até dezembro.

A produção do grupo foi reduzida em 557.000 bpd em setembro, com cortes significativos provenientes da Líbia e do Iraque devido a instabilidades locais. A Rússia e o Cazaquistão também foram destacados no relatório como países que bombearam acima das cotas estabelecidas, com a Rússia reduzindo sua produção em 28.000 bpd e o Cazaquistão aumentando em 75.000 bpd.

Este cenário de ajustes e cortes de produção acontece em um momento em que a demanda global ainda está acima dos níveis médios pré-pandemia de 1,4 milhão de bpd, apesar da redução nas estimativas de crescimento. A Agência Internacional de Energia (AIE) também vai atualizar suas previsões na terça-feira, que são geralmente mais conservadoras em comparação às da OPEP.

Thailane Oliveira

Thailane Oliveira é advogada formada pela USP e possui mais de 12 anos de experiência em políticas públicas e legislação de trânsito. Seus artigos explicam de forma clara as mudanças nas leis que afetam motoristas, ciclistas e usuários de transporte público.

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