A New Fortress Energy (NFE) consolidou sua presença no mercado brasileiro ao adquirir a UTE Lins, empresa controlada pela Omega Engenharia, detentora de um projeto de termelétrica a gás natural com capacidade de 2,05 GW em Lins, SP. A transação aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A New Fortress Energy (NFE) avança no mercado brasileiro com a recente aquisição da UTE Lins, que detém um projeto de termelétrica a gás natural com capacidade instalada de 2,05 GW na cidade de Lins, SP. Esta movimentação estratégica está atualmente em processo de avaliação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Preparação para Leilão de Reserva de Capacidade
Com a expectativa de um leilão de reserva de capacidade que pode demandar mais de 8 GW de potência termelétrica, a NFE planeja assegurar o fornecimento de gás natural para 3,2 GW, incluindo projetos próprios e de terceiros. A empresa visa oportunidades tanto em térmicas novas quanto existentes, adaptadas para operar com gás natural liquefeito (GNL).
Expansão da Infraestrutura de Gás Natural
Em 2024, a NFE inaugurou o Terminal Gás Sul (TGS) em Santa Catarina, conectado ao gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), essencial para o projeto em Lins, SP. Além do TGS, a empresa opera um terminal de GNL em Barcarena, PA, servindo clientes importantes como a refinaria de alumina da Hydro Alunorte e um complexo termelétrico associado.
Contratos Estratégicos de Fornecimento de Gás
Recentemente, a NFE anunciou seus primeiros grandes contratos de fornecimento de gás do TGS. Estes contratos, assinados com a TBG, totalizam cerca de 1 milhão de m³/dia e são destinados ao balanceamento e uso no sistema, demonstrando um passo significativo na consolidação de sua operação no Brasil.
Análise e Perspectivas Futuras
Com investimentos estratégicos e parcerias robustas, a New Fortress Energy está posicionada para fortalecer sua participação no mercado energético brasileiro. A aquisição da UTE Lins e os novos contratos de fornecimento de gás representam um compromisso contínuo com a expansão de capacidade energética e a diversificação de suas operações no país.
Esta abordagem não apenas aumenta a capacidade de geração de energia, mas também fortalece a segurança e a estabilidade do fornecimento de gás natural, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a resiliência do setor energético brasileiro frente aos desafios futuros.
Débora Souza
